'Esperança é o ministro Fux', diz líder do PL sobre possível pedido de adiamento do julgamento

Deputado federal Luciano Zucco afirmou, sem provas, que existem 'fraudes processuais' no âmbito da investigação da trama golpista

9 set 2025 - 13h41
(atualizado às 18h36)
'Esperança é o ministro Fux', diz líder do PL sobre possível adiamento do julgamento no STF
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O deputado federal Luciano Zucco (PL-RS), líder do Partido Liberal (PL), acompanhou o julgamento da trama golpista na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 9, e demonstrou 'esperança' em um possível pedido de vista do ministro Luiz Fux, que já deu sinais de uma possível divergência em relação ao voto do relator Alexandre de Moraes

"Esperamos também que o ministro Fux se posicione em função de tudo o que ele está vendo. [...] A esperança é que o ministro Fux esteja vendo o que os advogados constituídos já abordaram em suas defesas, de que não tiveram um tempo hábil para analisar todas as provas trazidas, e que ele possa pedir um tempo de análise. Essa é a esperança jurídica", disse.

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Deputado federal Luciano Zucco, líder do PL
Deputado federal Luciano Zucco, líder do PL
Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados

Reiterando o que foi dito pelas defesas de Bolsonaro e dos outros sete réus da trama golpista, o parlamentar declarou, sem provas, que existem 'fraudes processuais' e 'organização paralela' no âmbito da investigação da tentativa de golpe de Estado em 2022. 

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"Ele [o ministro] está ali para cumprir o seu papel. Eu acredito que pela coerência do que está sendo dito ali, do que os advogados falaram, inclusive, na data de ontem e no período de suas defesas, que não tiveram a ampla defesa e é nesse sentido que esperamos que seja feita a justiça", completou.

O ministro Alexandre de Moraes foi o primeiro a votar, sendo seguido por Flávio Dino. Fux é o terceiro a manifestar o seu voto, seguido de Cármen Lúcia e, por fim, Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF. 

Caso algum dos cinco magistrados peça vista, ou seja, um prazo maior para avaliar o caso, é preciso devolver o voto em até 90 dias. Desta forma, o julgamento é adiado até que o presidente da Primeira Turma escolha uma nova data.

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Fonte: Redação Terra
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