Após uma manhã de testar limites, o triatleta Luca Ascenço chegou cambaleando ao pórtico de conclusão do Ironman 70.3 e acabou desmaiando nos segundos seguintes. A prova aconteceu na Praia dos Ingleses, em Florianópolis (SC), neste domingo, 26.
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Conforme apurado pelo Terra, que marcou presença no evento, o atleta foi logo amparado pela equipe médica. Minutos após o desmaio, os locutores do evento informaram que ele estava em boas condições e se recuperava após receber atendimento no centro médico do local.
A largada da prova foi às 6h30. Entre os profissionais, Luca chegou no pelotão intermediário após percorrer 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21,1 km de corrida, por volta de 10h45.
Veja o momento de sua chegada:
O triatleta Luca Ascenço chegou cambaleando ao pórtico de conclusão da prova do Ironman 70.3, neste domingo, 26, e logo desmaiou. Segundo os locutores do evento, ele foi levado ao centro médico e seguiu em recuperação após o atendimento.
📹 Éros Mendes/Terra pic.twitter.com/jC8TcYii2M
— Terra (@Terra) October 26, 2025
Em seu perfil no Instagram, Luca, que é medalhista brasileiro de ciclismo e Top10 Pan Americano de Triathlon, compartilhou os preparativos para a prova. “Floripa tem meu coração. Cresci assistindo meu pai competir o Ironamn por aqui, e agora realizo um sonho eu fazer o mesmo no lugar onde, há anos atrás, meus olhos brilhavam”, escreveu, em post feito no sábado, 25.
Mais sobre o desafio
O desafio, que consistiu em 1,9 km de natação, 90 km de ciclismo e 21,1 km de corrida, reuniu 1.800 atletas entre profissionais e amadores. Na elite masculina, o vencedor foi o uruguaio Federico Scarabino. Ele concluiu todo o trajeto em 3h35, novo recorde do percurso catarinense, e foi seguido pelo argentino Luciano Taconne com 3h36. O brasileiro Fernando Toldi foi o terceiro com o tempo de 3h39.
Scarabino dedicou a vitória à família e afirmou que o conjunto do desafio o fez vencer. Ele também revelou que só acreditou na vitória ao cruzar o pórtico de chegada. Toldi, por sua vez, vibrou com a medalha de bronze e até se mostrou surpreso com o resultado. "Só tive duas semanas de preparação", observou.
Já no feminino, a primeira colocada foi Djenyfer Arnold, com o tempo de 4h, novo recorde do percurso. Vitória Lopes foi a segunda com 4h05, e a terceira posição ficou com a argetina Romina Biagioli. Ela concluiu o percurso em 4h10.
O circuito foi marcado por um massivo apoio de familiares e torcedores. Como premiação, além da medalha, os vencedores embolsam R$ 42.750. A competição também garantiu vagas para o Mundial de 2026, em Nice, na França.
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