Stéphanie de Mônaco reuniu a família — o clã Grimaldi do paradisíaco principado europeu — e bilionários dos quatro cantos do planeta para o evento anual de gala de sua associação Fight Aids Monaco.
A arrecadação vai para o tratamento médico e bem-estar de pacientes com HIV. Em rara entrevista, a filha do lendário príncipe Rainier e da princesa (e diva de Hollywood) Grace Kelly revelou uma decisão surpreendente.
“É hora da minha aposentadoria”, disse à revista francesa ‘Gala’. “Tenho 60 anos, sinto que dei o suficiente e, acima de tudo, disse tudo o que tinha a dizer.”
A princesa avisou que, a partir de agora, não vai mais comentar sobre a realeza ou questões da intimidade. A exceção será o trabalho voluntário. “Para falar sobre o Fight Aids Mônaco e as batalhas que estamos travando, estarei sempre lá.”
Tão anárquica quanto a princesa Diana do Reino Unido, Stéphanie teve o auge da fama global na década de 1980. Inicialmente, por uma tragédia: ela estava no carro com sua mãe quando um acidente provocou a morte de Grace Kelly. Surgiu o boato de que era a jovem de 17 anos que dirigia. Teria sido a culpada. Ela sempre negou.
Depois, incontáveis fofocas sobre seus namoros com filhos de artistas, os romances com guarda-costas do palácio, os casamentos e as suspeitas de infidelidade.
Bela e incontrolável, a irmã mais nova do atual soberano de Mônaco, príncipe Albert II, sempre defendeu a autonomia feminina e total liberdade em relação à monarquia. Inspirou muitas mulheres. Merece aproveitar a vida longe dos paparazzi.