Já imaginou ver no Google todas as suas conversas com o ChatGPT? Isso aconteceu semana passada, quando vários usuários perceberam que uma simples busca no site poderia revelar diálogos - inclusive os mais íntimos - entre eles e a inteligência artificial (IA). Depois da repercussão negativa, a OpenAI se comprometeu a cancelar a política. No entanto, quem usa a Meta AI continua vulnerável a esse tipo de exposição.
Também disponível no WhatsApp, o assistente virtual da Meta permite que usuários compartilhem suas conversas no feed "Descobrir". Ou seja, os rastreadores do Google podem listar esse conteúdo nos resultados de alguma busca.
Funciona assim: se alguém pesquisar "meta.ai" junto com uma palavra-chave, por exemplo "traição", é possível que encontre uma conversa aleatória entre o chatbot e outra pessoa sobre uma suposta trama conjugal. O único jeito de impedir isso é desautorizar o compartilhamento do bate papo.
Mas entre a proteção de dados e a evolução do seu modelo de IA, Mark Zuckerberg não esconde que está em uma cruzada para criar uma "superinteligência", que envolve investimento bilionário no núcleo de IA da companhia.
Também houve uma dança das cadeiras no Vale do Silício motivada pela ambição do dono do Facebook. Recentemente, Zuckerberg tirou Mat Velloso, brasileiro que liderava a equipe de desenvolvedores do Google DeepMind, para reforçar a recém-criada divisão da Meta.
Outra aquisição a preço de ouro foi Matt Deitke, engenheiro da computação de 24 anos e cofundador da startup Vercept. Deitke vai receber US$ 250 milhões em quatro anos.