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É assim que a NASA e ESA vão estudar o asteroide Apophis em 2029

A NASA e a Agência Espacial Europeia já têm alguns planos para estudar o asteroide 99942 Apophis, que vai ficar perto da Terra em 2029

30 abr 2024 - 20h45
(atualizado em 1/5/2024 às 13h51)

O asteroide 99942 Apophis (ou Apófis, como é chamado em português) vai se aproximar da Terra em 2029. Como ainda há alguns anos até a visita, os cientistas da NASA e da Agência Espacial Europeia (ESA) estão preparando diferentes missões para aproveitar ao máximo a oportunidade de estudá-lo. 

Foto: urikyo33/Pixabay / Canaltech

O nome da rocha espacial vem de uma serpente na mitologia egípcia. A figura era uma representação do mal e do caos, e a escolha não é coincidência: durante a aproximação, o Apophis vai ficar a apenas 32 mil quilômetros da superfície da Terra, distância menor que aquela dos satélites em órbitas geoestacionárias.

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O Apophis mede cerca de 350 m de diâmetro, e os cientistas estimam que rochas espaciais deste tamanho fazem sobrevoos a distâncias curtas assim uma vez por milênio. 

A distância curta não significa que o Apophis vai se chocar com a Terra, mas sim que os cientistas vão poder estudá-lo de pertinho. Para isso, a NASA está trabalhando na missão OSIRIS APEX, que promete enviar uma sonda para estudar as mudanças que a órbita do asteroide pode sofrer após interações gravitacionais com a Terra.

Imagens de radar mostrando o asteroide Apophis (Imagem: Reprodução/NASA/JPL-Caltech and NSF/AUI/GBO)
Foto: Canaltech

Outras opções de missões privadas foram apresentadas em um evento da ESA realizado entre os dias 22 e 23 de abril. A Blue Origin, empresa de Jeff Bezos, sugeriu usar sua espaçonave Blue Ring para enviar uma sonda ao asteroide, que iria ficar perto dele pouco antes da aproximação máxima da Terra. 

Enquanto isso, a ESA está analisando dois conceitos de missão para o Apophis. Um deles é a Rapid Apophis Mission for Space Safety (ou RAMSES), que seria inspirada na missão Hera. A outra é a Satis, que usaria satélites do tipo CubeSat; esta seria uma alternativa com custos menores, mas os riscos seriam maiores.

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Fonte: SpaceNews

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