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Animação mostra formação de possível próximo supercontinente

Cientistas estudam movimento das marés e como placas tectônicas influenciam nesse processo simularam como será a Terra no futuro — com os continentes juntos

8 mai 2024 - 15h06
(atualizado às 17h21)

As placas tectônicas foram propostas há pouco mais de 100 anos, em 1912, e os movimentos da crosta explicados apenas na década de 1960 — mesmo assim, há muito o que discutir sobre os supercontinentes do passado, como a Pangeia, e os que virão no futuro.

Foto: Vivid Maps / Canaltech

Com o advento de mais dados e tecnologias para obtê-los, como ecolocalizadores e magnetômetros, modelos da tectônica de placas são atualizados e criados todos os anos. Um deles veio da equipe científica da Advancing Earth and Space Sciences (Ciências do Avanço da Terra e do Espaço, em tradução livre), órgão da União Americana de Geofísica.

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O produto desse trabalho, focado no efeito das placas tectônicas nas marés mundiais, gerou uma previsão para um possível supercontinente do futuro — chamado Pangea Proxima — apenas uma entre muitas, já que propostas diferentes sugerem a organização continental chamada Amásia, e outras, Pangea Ultima.

Supercontinentes e o mundo de hoje

Como são previsões e cálculos sempre em movimento, simulações como esta não se propõem a ser a palavra final sobre o tema — na verdade, dizem mais respeito ao mundo de hoje do que o mundo do futuro.

Entender as dinâmicas das placas tectônicas nos permite saber mais sobre o clima da terra, seus oceanos e até mesmo a evolução da vida na Terra, segundo o oceanógrafo Mattias Green, criador da animação que simula o futuro das placas. 

No caso do estudo que trata da projeção, foram descobertas evidências de que o planeta está com uma energia de maré muito alta, que deverá durar ao menos 20 milhões de anos.

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Durante a formação do próximo supercontinente, as bacias oceânicas formarão um único e enorme corpo d'água, que terá energia de maré baixa. Isso dará origem a ondas menores e uma menor mistura de nutrientes, podendo privar o oceano de oxigênio e, portanto, diminuindo a presença de vida nele.

Fonte: AGU, Geophysical Research Letters

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