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Quantidade de periféricos no ensino médio dobrou nas duas últimas décadas

Levantamento aponta que 52% dos moradores concluíram o ensino médio. Índice é superior ao das capitais e do interior

15 out 2025 - 08h56
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Resumo
Indicador de Analfabetismo Funcional (INAF) mostra melhora nos números desde 2001. Nas periferias, a quantidade de analfabetos funcionais é menor do que nas capitais e no interior. A estatística positiva é comemorada por estudantes e professores, que construíram essa evolução diariamente.
O dia a dia de estudantes e professores nas periferias enfrenta dificuldades que justificam ainda mais comemorar o avanço na escolarização.
O dia a dia de estudantes e professores nas periferias enfrenta dificuldades que justificam ainda mais comemorar o avanço na escolarização.
Foto: Rovena Rosa/AB

O Indicador de Analfabetismo Funcional (INAF) mostra que as periferias das grandes cidades brasileiras dobraram o índice de escolaridade e alfabetismo nas últimas duas décadas: em 2001, quando o índice surgiu, 26% chegavam ou concluíam o ensino médio; de acordo com os dados divulgados neste ano, são 52%.

Diante de notícias nem sempre positivas sobre educação, a conquista merece ser comemorada por estudantes e professores, todos os dias. E tem mais o que comemorar: o índice dos moradores das quebradas que chegaram ou concluíram o ensino médio é superior ao das capitais (42%) e do interior (43%).

Quanto aos analfabetos funcionais, são 25% nas periferias, índice abaixo da média nacional, de 29%. Segundo Ana Lima, coordenadora do INAF, os dados “fazem refletir sobre a importância de fortalecer as habilidades de letramento e numeramento das populações periféricas, tanto no ambiente tradicional quanto no digital”.

Neste Dia dos Professores, a conquista dos periféricos é fruto do trabalho de quem se dedica à sala de aula, nem sempre nas condições ideias.
Neste Dia dos Professores, a conquista dos periféricos é fruto do trabalho de quem se dedica à sala de aula, nem sempre nas condições ideias.
Foto: Arquivo AB

Periféricos em nível elementar de alfabetização

O INAF também traz dados sobre jovens e adultos entre 15 e 64 anos que, no máximo, concluíram os anos iniciais do ensino fundamental. Nas últimas duas décadas, mais gente atingiu esse nível de escolarização, subindo de 14% para 26%.

Eles atingem um nível elementar de alfabetismo. Isso significa que são capazes selecionar, em textos de extensão média, uma ou mais unidades de informação, observando certas condições e realizando interpretações pontuais.

Indivíduos classificados neste nível resolvem problemas envolvendo operações básicas com números da ordem do milhar, que exigem certo grau de planejamento e controle. Nas periferias, o nível elementar de alfabetismo chega a 38%, dentro da média nacional.

Fonte: Visão do Corre
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