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Viagra natural e de graça: estudo sugere alternativa tão eficaz quanto o remédio

Estudo publicado no The Journal of Sexual Medicine garante que efeitos de exercícios são os mesmos da famosa droga para disfunção erétil

8 nov 2023 - 15h41
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Uma nova revisão sistemática publicada no The Journal of Sexual Medicine compara os efeitos de realizar atividades físicas por pelo menos 30 minutos, três vezes por semana, ao de remédios como o Viagra (Sildenafila).

“Este estudo fornece aos médicos e pacientes a prova necessária para recomendar a prática de atividades aeróbicas como parte do tratamento contra a disfunção erétil”, declarou Larry E. Miller, pesquisador da Miller Scientific e um dos autores do estudo.

Pesquisadores compararam 11 ensaios aos efeitos da prática contínua de exercícios físicos.
Pesquisadores compararam 11 ensaios aos efeitos da prática contínua de exercícios físicos.
Foto: nito100

Nesta revisão, os pesquisadores compararam 11 ensaios clínicos envolvendo o uso de remédios contra a disfunção aos efeitos da prática contínua de exercícios físicos. Ao todo, foram considerados, 1.100 homens com diferentes pesos e quadros de saúde. Os cientistas chegaram às seguintes conclusões:

  • Com a prática de exercícios físicos houve uma melhora de 2 a 5 pontos em casos de disfunção erétil. Em casos graves de disfunção erétil, o efeito foi próximo de 5;
  • No caso de medicamentos como o Viagra, os pacientes tiveram uma melhora de 4 a 8 pontos;

6 motivos para fazer atividades físicas que não envolvem estética 6 motivos para fazer atividades físicas que não envolvem estética

Já com relação ao tratamento com reposição de testosterona, a melhora foi de 2 pontos. “O exercício aeróbico regular pode melhorar a função erétil dos homens. Os profissionais de saúde devem considerar a recomendação de exercícios regulares como terapia não farmacológica, de baixo risco, para homens com dificuldades de ereção”, garantiram os autores.

No Brasil, estima-se que haja 25 milhões de homens sofrendo com a disfunção erétil. Ela ocorre com mais frequência entre homens mais velhos (50% dos casos acontecem a partir dos 40 anos) e está relacionada ao declínio natural dos níveis de testosterona, músculos pélvicos enfraquecidos e perda da função nervosa que ajuda o cérebro a se comunicar com outros sistemas do corpo.

Mesmo com este estudo, é importante consultar um médico para saber qual o tratamento mais efetivo em cada caso de disfunção erétil. A decisão de tomar remédio ou não cabe aos dois.

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Fonte: Redação Terra Você
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