Rapper Hungria é internado com suspeita de ingerir bebida adulterada: 'Shows serão remarcados'
De acordo com boletim médico, o artista permanece sob acompanhamento médico
O rapper Hungria foi internado com suspeita de ingestão de bebida adulterada, está fora de risco iminente e terá shows remarcados, enquanto o Ministério da Saúde alerta para casos de intoxicação por metanol no país.
O cantor Hungria, de 34 anos, foi internado no Hospital DF Star, em Brasília, com suspeita de ter ingerido bebida alcoólica adulterada. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do rapper que ainda informou que ele está na UTI e, por isso, terá shows remarcados.
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De acordo com o último boletim médico, Hungria iniciou tratamento específico, incluindo hemodiálise, como medida preventiva para a eliminação de substâncias tóxicas. Até o momento, não há previsão de alta.
Apesar do mal-estar apresentado, o quadro é estável, segundo a assessoria. "O artista permanece em acompanhamento e já está fora de risco iminente. Agradecemos a compreensão dos fãs, da imprensa e de todos os parceiros neste momento", informa parte do comunicado.
O que aconteceu
Nos últimos dias, o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) registrou 43 casos suspeitos de intoxicação por metanol no Brasil. Desse total, 39 ocorreram no Estado de São Paulo — sendo 10 confirmados — e outros quatro em Pernambuco, ainda em apuração.
Por isso, o Ministério da Saúde (MS) emitiu recomendações para orientar a respeito do que fazer em caso de suspeita de contaminação. Até o momento, a principal é procurar atendimento médico imediatamente, assim que surgirem os primeiros sinais. Os sintomas mais comuns aparecem logo após a ingestão e são semelhantes aos da embriaguez, como fala pastosa e reflexos cognitivos diminuídos.
Em casos confirmados, o tratamento indicado é o etanol em grau farmacêutico, produzido por laboratórios e farmácias de manipulação com pureza adequada. A administração deve ser feita por via intravenosa ou por oral e sempre sob controle médico.
Com informações do jornal O Estado de São Paulo*.