Faustão passa por transplante de fígado: saiba quem pode doar o órgão
Há dois tipos de doador: o vivo e o falecido. Nos dois casos, além da autorização, é necessário que exista compatibilidade
Fausto Silva passou por transplante de fígado e retransplante renal em São Paulo; a doação de fígado requer compatibilidade e autorização familiar, podendo ser feita por doadores vivos ou falecidos.
O transplante de fígado é uma cirurgia complexa que consiste na substituição do fígado doente por um saudável, doado por uma pessoa compatível, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
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Quando bem-sucedido, o procedimento médico recupera a qualidade de vida de pacientes com doenças hepáticas avançadas e irreversíveis.
O caso mais recente de transplante de fígado é o do apresentador Fausto Silva, de 75 anos. Na última quarta-feira, 6, ele passou pela cirurgia no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Além disso, foi submetido a um retransplante renal, que foi planejado há um ano, e realizado na quinta-feira, 7.
"Os procedimentos ocorreram após o Einstein ser acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo e confirmar a compatibilidade dos órgãos doados por doador único", informou o hospital.
Mas quem pode doar fígado?
O Ministério da Saúde explica que, no Brasil, a doação de órgãos só será feita após a autorização familiar. Por isso, é preciso conversar com a família sobre essa vontade.
Há dois tipos de doador: o vivo e o falecido. Nos dois casos, além do desejo em doar, é necessário que exista compatibilidade entre o receptor e o doador. Entenda como funciona cada um:
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Doador vivo
Nesse caso, qualquer pessoa que concorde com a doação pode ser um doador, desde que isso não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão.
"Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só serão doadores com autorização judicial", afirma o Ministério da Saúde.
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Doador falecido
Pessoas que morreram com diagnóstico de morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral), podem ser doadores. Nessa situação, a família precisa autorizar a utilização do órgão do paciente.
"Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado, e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes", explica a pasta.
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