Canabidiol ajuda mulheres a enfrentar a menopausa com mais bem-estar
Composto natural da planta Cannabis, sem efeito psicoativo, mostra potencial no alívio de sintomas comuns
Canabidiol, composto da Cannabis sem efeito psicoativo, apresenta potencial no alívio de sintomas da menopausa, como ansiedade e insônia, promovendo equilíbrio e qualidade de vida com respaldo médico e regulamentação adequada no Brasil.
A menopausa é uma fase inevitável na vida da mulher, marcada pelo fim dos ciclos menstruais e pela redução da função dos ovários. Mais do que mudanças físicas, esse período traz também impactos emocionais relevantes, que podem comprometer a qualidade de vida. De acordo com a pesquisa global Experiência e Atitudes na Menopausa, conduzida pela farmacêutica Astellas em 2025, 79% das brasileiras relatam sentimentos psicológicos negativos nessa fase, incluindo ansiedade (58%), depressão (26%), constrangimento (20%) e vergonha (16%).
Nesse contexto, o canabidiol (CBD) vem ganhando atenção como aliado natural no apoio ao bem-estar feminino. Um levantamento publicado pela Harvard Women’s Health Watch no Menopause Journal apontou que, em uma amostra de 258 mulheres americanas em diferentes fases da menopausa, recrutadas online, 80% das usuárias de cannabis relataram recorrer à substância para aliviar sintomas como insônia, ansiedade e alterações de humor. O dado reforça o interesse crescente pelo uso do composto no cuidado com a saúde e a qualidade de vida.
O CBD é um composto extraído da Cannabis sativa que, diferente do THC, composto responsável pelos efeitos psicoativos, não altera a consciência e tem sido avaliado por seu potencial terapêutico. Embora não seja um hormônio, a cannabis medicinal contribui para o equilíbrio do organismo ao interagir com receptores ligados a funções essenciais. Entre seus efeitos mais conhecidos estão a redução dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse, o estímulo à liberação de serotonina e a melhora da qualidade do sono.
“Cada vez mais mulheres buscam alternativas seguras e eficazes para lidar com os sintomas da menopausa. A cannabis medicinal tem se mostrado um aliado importante, especialmente porque atua no sistema endocanabinoide, responsável por funções como humor, sono e regulação térmica. Com acompanhamento médico adequado, pode proporcionar mais equilíbrio e qualidade de vida nessa fase tão significativa”, afirma Felipe Tomé do Nascimento, médico parceiro da Click Cannabis.
A Click Cannabis, healthtech brasileira dedicada a democratizar o acesso à cannabis medicinal no país, reforça que informação de qualidade e acesso seguro são fundamentais para que mais mulheres conheçam os benefícios do canabidiol. “Nosso compromisso é tornar o uso medicinal da cannabis mais acessível, confiável e baseado em evidências científicas, apoiando pacientes e profissionais de saúde nesse caminho”, destaca João Drummond, COO da Click.
Embora não seja um hormônio, a cannabis medicinal contribui para o equilíbrio do organismo ao interagir com receptores ligados a funções essenciais. Entre seus efeitos mais conhecidos estão a redução dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse, o estímulo à liberação de serotonina e a melhora da qualidade do sono. Esse conjunto de benefícios favorece uma rotina mais estável e saudável para mulheres que atravessam a menopausa.
Com respaldo científico crescente e adesão cada vez maior em diversos países, a cannabis medicinal se consolida como uma alternativa relevante para apoiar o bem-estar feminino. Ao lado de informação de qualidade, acompanhamento médico e hábitos de autocuidado, o CBD pode ajudar mulheres a atravessarem a menopausa de forma mais equilibrada, com mais leveza e protagonismo sobre a própria saúde.
No Brasil, o uso da cannabis medicinal depende de prescrição médica e de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O processo é feito de forma digital e permite que pacientes tenham acesso a produtos regulamentados e seguros, sempre com acompanhamento profissional. Por isso, mulheres interessadas em avaliar o uso do canabidiol devem conversar com seus médicos de confiança, que poderão indicar a melhor conduta para cada caso.