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Palestra gratuita sobre bronquiolite conscientiza pais de bebês prematuros

Vírus sincicial respiratório também afeta crianças menores de dois anos de idade e recém-nascidos em grupo de risco

28 fev 2020 - 15h28
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O vírus sincicial respiratório é o responsável pela bronquiolite, doença que afeta principalmente bebês recém-nascidos e crianças com menos de dois anos. Pensando na conscientização de pais em relação ao vírus, será realizada uma palestra gratuita sobre o tema.

O evento é aberto para pais de bebês prematuros ou outros considerados de risco, como cardiopatas, e ocorrerá em 5 de março, às 14h, no Hotel Mercure Bela Vista (Rua Maestro Cardim, 407). A palestra é organizada pelo Hospital Saha, e as inscrições devem ser feitas pelo e-mail supervisaotc@hospitalsaha.com.br ou pelo telefone (11)2162-7123.

A palestra irá abordar os efeitos do vírus, conhecido como VSR, na saúde respiratória de bebês prematuros ou nascidos com doenças congênitas cardíacas. O VSR costuma ter maior incidência de contágio em estações secas e frias. Esse período ocorre de fevereiro a junho na região Norte, de março a julho na Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste e de abril a agosto na Sul.

Um elemento essencial no combate contra o VSR é a prevenção. Nos períodos de maior contágio é recomendado que crianças com menos de dois anos, grupo mais afetado pelo vírus devido ao fraco sistema imunológico, não frequentem ambientes com grande concentração de pessoas e que fiquem longe de adultos com sintomas de alguma enfermidade.

A pediatra Talita Russo ressalta que, no começo, os sintomas da bronquiolite são semelhantes aos de um resfriado comum, como tosse e congestão nasal. Do terceiro ao quinto dia há um pico de gravidade da doença, e a criança passa a apresentar chiado no pulmão e cansaço. Eventualmente, ela pode ter febre. Desidratação e apneia também são sinais de gravidade para se prestar atenção.

O tratamento envolve a hidratação do paciente, para evitar desidratação. "Se a criança estiver muito cansada, ela deve ser levada ao pronto-socorro para fazer oxigenoterapia [inalação]. Em casos mais graves, é preciso suporte mais avançado de ventilação", explica Talita. Também podem ser prescritos antibióticos.

*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais

Estadão
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