"Luz dele vai continuar", diz mãe de Super Chico após partida do filho de 6 anos
Super Chico tinha Síndrome de Down, além de inúmeros problemas de saúde. Sucesso na internet, faleceu nesta segunda-feira, 6
Na madrugada desta última segunda-feira, 6, o céu ganhou mais uma estrelinha: Super Chico, apelido de Francisco Bombini, criança de 6 anos com Síndrome de Down, que enfrentou sete cirurgias, diversas internações, venceu por duas vezes a Covid-19 durante a pandemia, e que, merecidamente, virou sucesso na internet.
Daniela Guedes Bombini, mãe de Super Chico, era a responsável por compartilhar o dia a dia do filho nas redes sociais. Ao contrair pela primeira vez a Covid, super Chico precisou ficar internado durante 13 dias. Foi quando o programa Fantástico, exibido aos domingos pela TV Globo, decidiu contar a história de Francisco em uma matéria especial. Passado este episódio, as redes sociais da criança bombaram. Agora, ele tinha fãs pelo Brasil todo.
Não atoa, a notícia de sua morte foi tristemente veiculada. Em entrevista ao portal de notícias g1, Daniela Guedes Bombini, mãe do menino, falou sobre o sentimento que guardará do filho. "É no dia a dia que a gente se agarra, o Chico era tão abençoado e iluminado que eu acho que a luz dele vai continuar com a gente para sempre", disse.
Sobre a partida de Super Chico
Francisco Bombini faleceu na madrugada desta última segunda-feira, 6 de fevereiro, após sofrer uma parada cardíaca por volta das 2h30, enquanto dormia. "Ele estava bem, só passou a noite anterior um pouco agitado. Por volta das 17h ontem, ele dormiu. A enfermeira de plantão o acordou para colocar a dieta da meia-noite, aí ele estava meio dengoso", relembra a mãe.
"Por volta das 2h30, existe um protocolo de verificar os sinais vitais a cada intervalo de tempo, então a enfermeira foi ver. Só que ela bateu na porta do meu quarto e disse: 'Dani, não estou conseguindo sentir os sinais do Chico'", continuou a progenitora.
A partir deste momento, a mãe entrou em ação. Ao encontrar com o filho, tentou fazer massagem cardíaca para reanimá-lo. A caminho do hospital, também tentou utilizar a técnica de respiração boca a boca. Os médicos, por sua vez, tentaram reanimar Super Chico aplicando adrenalina. O pequeno também foi entubado. Após 20 minutos, a triste notícia veio: o menino realmente falecera.
"Cheguei a me perguntar o porquê, mas não tem resposta. Eu acho que foi a hora que ele tinha que ir. Eu fiquei com incógnitas na cabeça. Não cai a ficha na hora. É uma dor dilacerante e você se sente impotente de não poder fazer nada", comentou a mãe.
