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Dia de São Cosme, Damião e Doum: conheça a história dos protetores das crianças

As figuras, celebradas em 26 e 27 de setembro, têm um papel importante tanto na Umbanda e no Candomblé quanto no catolicismo

26 set 2025 - 13h43
(atualizado às 14h34)
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Os dias 26 e 27 de setembro são marcados pela celebração de São Cosme, Damião e Doum. Presentes tanto na Igreja Católica quanto nas religiões de matriz africana, como Umbanda e Candomblé, as figuras têm um papel importante na cultura brasileira, inspirando festas e a distribuição de doces por todo o país. Mas, afinal, quem foram essas divindades?

São Cosme, Damião e Doum, celebrados em 26 e 27 de setembro, têm um papel importante tanto na Umbanda e no Candomblé quanto no catolicismo
São Cosme, Damião e Doum, celebrados em 26 e 27 de setembro, têm um papel importante tanto na Umbanda e no Candomblé quanto no catolicismo
Foto: Reprodução/Imagens da Fé / Bons Fluidos

Conheça São Cosme e Damião 

Os irmãos, que de acordo com relatos históricos seriam gêmeos, nasceram na cidade de Egéia, na Arábia, por volta de 260 d.C. Eles cresceram em uma família católica, o que influenciou suas decisões durante a juventude e até mesmo na vida adulta. Isso porque, quando já tinham idade suficiente, Cosme e Damião estudaram medicina e optaram por usar seus conhecimentos para cuidar dos mais necessitados.

"Eles salvaram inúmeras pessoas e não cobravam por sua cura. Muitos dizem que, além da medicina, as orações deles eram poderosas. Os irmãos tinham o poder da palavra e disseminavam a fé cristã em todos os lugares que frequentavam", explica Fernanda Arjona, especialista em Baralho Cigano.

Essas ações sociais, no entanto, incomodaram o imperador Diocleciano, que, na época, promovia perseguição aos cristãos. Assim, por volta do ano 300 d.C, os médicos foram presos sob a acusação de feitiçaria, torturados e, posteriormente, executados no dia 27 de setembro.

"Mas as lendas e a força das curas realizadas por eles eram tão grandes que entraram para a história. No ano 520, o imperador Justiniano foi curado de uma doença grave e atribuiu essa recuperação a São Cosme e Damião", conta.

O pequeno Doum e a proteção das crianças

A especialista esclarece que o terceiro irmão, por outro lado, somente ganhou destaque quando a Umbanda e o Candomblé incorporaram as divindades. Nas imagens dos orixás, conhecidos nessas crenças como Ibejis ou Erês, os médicos aparecem sempre juntamente com um menininho

De acordo com Arjona, este seria Doum, que faleceu ainda jovem por falta de cuidados médicos, e que teria motivado Cosme e Damião a se dedicar àqueles que necessitam. Por isso, nas religiões de matriz africana, eles são os protetores das crianças. A estudiosa ressalta que, hoje, o irmão desencarnado é o responsável pelos pequenos de até sete anos de idade.

"A Umbanda e o Candomblé colocaram essas figuras como parte da energia das crianças, que é pura e traz leveza. A vibração de Cosme e Damião, dos Erês, pode fazer com que sua criança interior saia para brincar de vez em quando. Além disso, possibilita que você crie, se expresse e seja feliz", detalha a especialista

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