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‘Teste de cheiro' é confiável para saber se o alimento está estragado?

Utilizar o olfato para tentar descobrir se o alimento está estragado é uma prática muito comum, mas não muito funcional; entenda

17 out 2023 - 05h00
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Foto: Vlad Dmytrenko / iStock

Ao nos depararmos com um alimento de origem duvidosa, é comum recorrermos ao nosso fiel aliado: o olfato. O ato instintivo de aproximar a comida do nariz e buscar por indícios de deterioração é quase universal. Entretanto, embora o olfato humano seja capaz de identificar contaminações em alimentos, confiar exclusivamente nele pode ser um risco significativo para a saúde.

O dilema reside na presença de patógenos prejudiciais que não emitem odores característicos. Segundo o Ministério da Saúde, bactérias como Listeria monocytogenes, Salmonella, Campylobacter fetus e Escherichia coli, responsáveis pelas Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) mais comuns muitas vezes proliferam silenciosamente (e sem cheiro nenhum). A concentração bacteriana pode não ser suficiente para causar mau cheiro, mas é mais do que o bastante para desencadear doenças.

Então, como garantir a segurança alimentar?

Adotar medidas específicas pode reduzir consideravelmente o risco de contaminação. Em primeiro lugar, a escolha de alimentos de estabelecimentos com qualidade comprovada e que seguem as regulamentações dos órgãos fiscalizadores é essencial.

Segundo o Ministério da Saúde, ao lidar com alimentos frescos, como frutas, verduras e legumes, é crucial remover partes impróprias para o consumo, como folhas estragadas. Em seguida, a lavagem em água corrente é recomendada.

Para uma camada extra de segurança, é possível deixar o alimento de molho em água clorada. Basta diluir 2 colheres de sopa de água sanitária (sem alvejante ou perfume) em 1 litro de água, essa é uma prática eficaz. A quantidade pode ser ajustada dependendo da concentração de hipoclorito de sódio na água sanitária.

No caso de carnes, evitar o manuseio de alimentos crus e cozidos com os mesmos utensílios é crucial para evitar a contaminação cruzada. Manter as carnes refrigeradas até o momento do preparo é fundamental, já que a maioria das bactérias é eliminada a 75°C.

Enquanto algumas carnes, como músculos de bois, apresentam pouco risco se consumidas mal passadas, outras, como carnes de aves, de porco e embutidos, não devem ser consumidas sem que o miolo tenha sido cozido. Estes últimos oferecem maior risco de contaminação por microrganismos e parasitas.

Em resumo, o "teste de cheiro" pode ser uma ferramenta útil, mas deve ser complementado por práticas seguras de manuseio e preparo de alimentos. Afinal, a segurança alimentar é a base de uma experiência gastronômica saudável.

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Redação Degusta
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