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Aquecimento global reduz tamanho de sardinhas na Itália

Invernos mais quentes também atraem espécies invasoras

18 fev 2025 - 15h12
(atualizado em 21/2/2025 às 15h57)
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Vista da ilha de Ischia, no sul da Itália
Vista da ilha de Ischia, no sul da Itália
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

O inverno cada vez mais quente na Europa tem mudado o ecossistema marinho no continente. Prova disso é o desequilíbrio causado no litoral da Itália diante da maior presença de camarões-rosa na Sicília e da menor quantidade de peixes no Mar Jônio.

Além disso, a crise climática também tem contribuído para a redução do tamanho de algumas espécies, como as sardinhas do Mar Adriático e as anchovas do Tirreno.

Os dados são de uma confederação de cooperativas de pescadores (Confcooperative Fedagripesca), que fez o levantamento para a ANSA, e também apontam a invasão de mais de 200 espécies de fora, que vão do caranguejo-azul ao verme-de-fogo, que, com um inverno cada vez mais quente, encontram no Mediterrâneo uma nova casa. 

A associação estima que, até 2050, mais de 30% dos peixes, moluscos e crustáceos da região mediterrânea podem não ser nativos, cenário que afeta diretamente o setor pesqueiro.

"O calor fora de época e os eventos climáticos extremos cada vez mais comuns prejudicam a produtividade das empresas pesqueiras com perdas de até 50% em termos de dias de trabalho e de até 70% em perdas de rendimentos", afirma Paolo Tiozzo, vice-presidente da Confcooperative Fedagripesca.

Além disso, o aquecimento global tem levado à proliferação de algas com mais intensidade e à mucilagem (secreção viscosa produzida por algas e plantas), causando problemas para peixes e instrumentos de pesca. 

Ansa - Brasil
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