Medicina regenerativa ganha espaço na ortopedia e ajuda pacientes a evitar cirurgias
A medicina regenerativa tem ganhado cada vez mais destaque na ortopedia como uma alternativa eficaz e segura para o tratamento de diversas lesões articulares, contribuindo para evitar cirurgias invasivas e acelerar a recuperação dos pacientes. Essa área inovadora da medicina utiliza o próprio corpo como agente de cura, valendo-se de substâncias biológicas extraídas do sangue, gordura ou medula óssea para estimular a regeneração dos tecidos danificados, como cartilagens, tendões e ligamentos.
Segundo o ortopedista Adílio Bernardes, especialista em cirurgia do joelho e medicina esportiva, a medicina regenerativa atua com o uso de ortobiológicos, que são componentes naturais do corpo, como o plasma rico em plaquetas (PRP), células-tronco mesenquimais e fração estromal vascular, para tratar condições como tendinites, artrose, lesões esportivas e outras patologias articulares sem a necessidade de procedimentos cirúrgicos invasivos. Essa abordagem não apenas reduz a dor e a inflamação, mas também promove a cicatrização e a recuperação funcional dos tecidos, proporcionando uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.