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Trump voou no jato de Epstein oito vezes nos anos 90, mostra email de promotor

23 dez 2025 - 17h21
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voou no jato particular de Jeffrey Epstein, condenado por crimes sexuais, "muito mais vezes do que foi relatado anteriormente", apontou email de um promotor de Nova York que integra um novo lote de ‌documentos sobre Epstein divulgado nesta terça-feira pelo Departamento de Justiça dos EUA.

Em um email datado de 7 de janeiro de 2020, um promotor ‌não identificado escreveu que segundo registros de voo Trump havia voado no jato particular de Epstein oito vezes durante a década de 1990. Dentre eles, em pelo menos quatro voos Ghislaine Maxwell, associada de Epstein, também estava a bordo. Maxwell está cumprindo uma sentença de 20 anos de prisão por ajudar o falecido financista Epstein a abusar sexualmente de meninas menores de idade.

Em uma publicação nas redes ‍sociais em 2024, Trump disse que "nunca esteve no avião de Epstein ou em sua 'estúpida' ilha".

Não havia, no email do promotor, alegação de que Trump tenha cometido qualquer crime. A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre o email.

Em um voo descrito nos registros recém-divulgados, os únicos três passageiros eram Epstein, Trump e uma mulher de 20 anos ‌cujo nome foi ocultado.

"Em dois outros voos, dois dos passageiros, respectivamente, eram mulheres que seriam possíveis ‌testemunhas em um caso Maxwell", afirma o documento.

Trump conheceu Epstein socialmente na década de 1990 e no início dos anos 2000. Trump afirma que a associação entre eles terminou em meados dos anos 2000 e que ele nunca teve conhecimento dos abusos sexuais cometidos pelo financista. Epstein foi condenado na Flórida, em 2008, por aliciar uma menor de 18 anos para fins de prostituição. O Departamento de Justiça o acusou de tráfico sexual em 2019.

O Departamento de Justiça publicou uma declaração no X, afirmando que "alguns desses documentos contêm alegações falsas e sensacionalistas feitas contra o presidente Trump que foram enviadas ao FBI logo antes da eleição de 2020".

"Para deixar claro: as alegações são infundadas e falsas e, se tivessem um pingo de credibilidade, certamente já teriam sido usadas como arma contra o presidente Trump", diz a publicação.

"No entanto, devido ao nosso compromisso com a lei e a transparência, o DOJ está divulgando esses documentos com as proteções legalmente exigidas para as vítimas de Epstein", acrescentou o departamento no post.

A mais recente divulgação dos arquivos de Epstein inclui cerca de 30.000 páginas de documentos, com muitos trechos sob sigilo, e dezenas de videoclipes, incluindo vários supostamente gravados dentro de um centro de detenção federal. Epstein foi encontrado morto em 2019 em uma prisão de Nova York. Sua morte foi considerada suicídio.

Em outro email, uma pessoa não identificada escreveu em 2021 que havia recentemente examinado dados obtidos pelo governo ‌do celular do ex-assessor de Trump, Steve Bannon, e encontrado uma "imagem de Trump e Ghislaine Maxwell".

O governo ocultou as partes da mensagem que indicavam o emissor e o destinatário. 

Outro arquivo divulgado pelo governo inclui uma foto granulada de Trump sentado ao lado de Maxwell. Corresponde a uma imagem dos dois em um desfile de moda em Nova York em 2000.

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