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Líbia diz que chefe do Exército morre em acidente de avião na Turquia

23 dez 2025 - 18h19
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O chefe do Estado-Maior do Exército líbio, Mohammed Ali Ahmed Al-Haddad, morreu em um acidente de avião na terça-feira após deixar a capital da Turquia, Ancara, disse o primeiro-ministro do governo internacionalmente ‌reconhecido da Líbia, acrescentando que outras quatro pessoas também estavam no jato.

"Isso ocorreu após um incidente trágico ‌e doloroso enquanto eles retornavam de uma viagem oficial da cidade turca de Ancara. Essa grave perda representa um duro golpe para a nação, para a instituição militar e para todo o povo", disse o primeiro-ministro líbio, Abdulhamid Dbeibah, em um comunicado.

Segundo o premiê, o comandante das forças terrestres da ‍Líbia, o diretor da Autoridade de Fabricação Militar, um assessor do chefe de Estado-Maior e um fotógrafo do gabinete do chefe de Estado-Maior também estavam na aeronave.

O ministro do Interior da Turquia, Ali Yerlikaya, disse na plataforma de mídia social X que o avião havia ‌decolado do Aeroporto Esenboga, em Ancara, a caminho de Trípoli, e ‌que o contato por rádio foi perdido 42 minutos depois. Segundo ele, autoridades encontraram destroços do avião perto do vilarejo de Kesikkavak, no distrito de Haymana, em Ancara.

Yerlikaya acrescentou que o jato do tipo Dassault Falcon 50 havia solicitado um pouso de emergência enquanto sobrevoava Haymana, mas que nenhum contato foi estabelecido.

A causa do acidente não ficou imediatamente clara.

O Ministério da Defesa da Turquia havia anunciado a visita de Haddad anteriormente, dizendo que ele havia se reunido com o ministro da Defesa turco, Yasar Guler, e com seu homólogo Selcuk Bayraktaroglu, junto com outros comandantes militares turcos.

O acidente ocorreu um dia após o Parlamento da Turquia aprovar uma extensão do mandato do destacamento de soldados turcos na Líbia por mais dois anos.

Membro da Otan, a Turquia tem apoiado militar e politicamente o governo internacionalmente reconhecido da Líbia, baseado em Trípoli. Em 2020, enviou militares ao país para treinar e apoiar o governo e, posteriormente, chegou a um acordo de demarcação marítima, contestado pelo Egito e pela Grécia.

Em 2022, Ancara e Trípoli também assinaram um acordo preliminar sobre ‌exploração de energia, ao qual o Egito e a Grécia também se opõem.

A Turquia mudou de rumo recentemente, no entanto, com sua política "Uma Líbia", aumentando os contatos com a facção oriental do país.

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