Sem citar EUA, Macron condena ataques a bases nucleares do Irã
Presidente francês reforçou diplomacia para fim do conflito
O presidente da França, Emmanuel Macron, condenou nesta segunda-feira (23) os ataques às centrais nucleares do Irã ocorridos no final de semana, ainda que concorde com a necessidade de conter o avanço do programa atômico do país persa. Sem citar diretamente os Estados Unidos, ele reforçou que o conflito no Oriente Médio deve ser resolvido através da diplomacia.
"Embora se admita que seja legítimo querer neutralizar as instalações nucleares de um país como o Irã, é preciso dizer que a ação não foi realizada dentro de um quadro de legalidade", afirmou Macron, evitando citar os EUA, que atacaram na noite de sábado (21) as três principais centrais nucleares iranianas em apoio a Israel, que iniciou a guerra em 13 de junho.
"Mesmo que a França compartilhe o objetivo, [Paris] acredita que ele deva ser alcançado por via diplomática, com negociações", acrescentou o líder francês em declaração contrária a dita por seu homólogo de Washington, Donald Trump, que após bombardear as usinas do programa nuclear do Irã, parabenizou os "guerreiros americanos" e finalizou com "agora é a hora de paz".
