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Militantes islâmicos se adaptaram depois de derrotas, diz departamento dos EUA

19 set 2018 - 15h49
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O Departamento de Estado dos Estados Unidos alertou nesta quarta-feira que Estado Islâmico, Al Qaeda e suas filiadas se adaptaram se dispersando e se tornando menos vulneráveis a ações militares depois que Washington e seus parceiros obtiveram "grandes avanços" contra os grupos islâmicos armados no ano passado.

Cristão examina escombros de casa destruída por militantes do Estado Islâmico em Qaraqosh, no Iraque
12/09/2018
REUTERS/Azad Lashkari
Cristão examina escombros de casa destruída por militantes do Estado Islâmico em Qaraqosh, no Iraque 12/09/2018 REUTERS/Azad Lashkari
Foto: Reuters

Em um relatório anual sobre a luta dos EUA contra o terrorismo em todo o mundo, o Departamento de Estado disse que os ataques de militantes diminuíram globalmente 23 por cento de 2016 para 2017, com uma redução de 27 por cento de fatalidades.

    Esses recuos se deveram sobretudo à redução "dramática" de ataques extremistas no Iraque, explicou Nathan Sales, coordenador de contraterrorismo dos EUA, cujo escritório produziu o relatório encomendado pelo Congresso.

    Forças apoiadas pelos EUA e milícias iraquianas libertaram quase todo o território que o Estado Islâmico chegou a controlar no Iraque e na Síria, incluindo a grande cidade iraquiana de Mosul.

    Os EUA e seus parceiros também aumentaram a pressão sobre a Al Qaeda para evitar sua ressurgência, afirma o documento.

    Mas o Estado Islâmico, a Al Qaeda e suas filiadas "provaram ser resistentes, determinados e adaptáveis, e se ajustaram à pressão elevada do contraterrorismo no Iraque, Síria, Afeganistão, Líbia, Somália, Iêmen e outros locais", disse o relatório.

    Os grupos "se tornaram mais dispersos e clandestinos", usaram a internet para inspirar ataques de seus seguidores e, desse modo, "se fizeram menos suscetíveis à ação militar convencional".

    Os grupos militantes mantêm "tanto a capacidade quanto a intenção de atacar os Estados Unidos e seus aliados", afirmou Sales aos repórteres.

    O relatório disse que o Irã continuou sendo "o maior patrocinador mundial do terrorismo" em 2017, usando sua força de elite Guarda Revolucionária e o movimento xiita libanês Hezbollah para realizar "atividades desestabilizadoras e relacionadas a terrorismo".

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