Itália relaxará restrições em quase todo o país
A partir da próxima segunda-feira (21), praticamente toda a Itália estará no regime mais flexível de medidas sanitárias, a chamada "zona branca".
Com base nos dados epidemiológicos das últimas semanas, o ministro da Saúde, Roberto Speranza, assinou nesta sexta (18) uma ordem que autoriza a progressão das regiões de Basilicata, Calábria, Campânia, Marcas, Sicília e Toscana e da província autônoma de Bolzano.
Com isso, apenas o Vale de Aosta, menor e menos populosa região da Itália, continuará na faixa amarela. Esse pequeno território montanhoso fica no norte do país, na fronteira com a França e a Suíça, e tem apenas 125 mil habitantes, 0,21% da população nacional.
Hoje a principal diferença entre a zona branca e a amarela é o toque de recolher noturno entre meia-noite e 5h, mas a restrição será revogada em todo o país no dia 21 de junho.
Com isso, a diferença entre os dois regimes será mínima. A progressão para a zona branca permite, por exemplo, a reabertura de parques de diversão e temáticos e estabelece regras menos restritivas para ocupação de mesas em restaurantes e visitas a outras residências.
Para avançar para a faixa branca, a região precisa apresentar incidência inferior a 50 novos casos de Covid-19 por cada 100 mil habitantes por três semanas consecutivas.
A Itália contabiliza cerca de 4,25 milhões de contágios e pouco mais de 127 mil mortes na pandemia do novo coronavírus, mas os números diários voltaram aos patamares de outubro, antes do início da segunda onda.
Mais de 25% da população nacional está totalmente vacinada contra a Covid-19, cifra que sobe para 28% quando se leva em conta apenas a população vacinável (acima de 12 anos).
*ERRATA: O texto veiculou inicialmente a informação de que o toque de recolher seria revogado em "praticamente toda a Itália", uma vez que essa restrição é aplicada na zona amarela. No entanto, o toque de recolher será revogado em 21 de junho para todo o país, independentemente da faixa de risco. A informação já foi corrigida.
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