Fabricante: arma de choque não deve ser disparada no peito
A fabricante americana das armas de eletrochoque Taser recomendou esta semana que seus usuários, normalmente policiais, não disparem no tórax, segundo informa a CNN. Esta é a primeira vez que a empresa admite que o uso do artefato pode trazer riscos, embora afirme que a possibilidade de o disparo causar uma parada cardíaca é extremamente pequena.
A ONG Anistia Internacional (AI) assegura que a pistola elétrica já matou mais de 350 pessoas nos últimos sete anos. Agora que o fabricante reconheceu o risco potencial, A AI pediu um estudo médico independente capaz de evitar casos como o do polonês Robert Dziekanski, que morreu em um aeroporto canadense, após receber vários disparos.
Após o incidente, a polícia canadense restringiu o uso das armas de eletrochoque, utilizadas pelas forças de segurança de países como Estados Unidos, França e reino Unido.