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Europa

Sequência de terremotos é sentida em Roma e gera pânico

18 jan 2017 - 08h22
(atualizado às 09h42)
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Estudantes e professores evacuam colégio e vão para as ruas durante terremoto sentido em Roma.
Estudantes e professores evacuam colégio e vão para as ruas durante terremoto sentido em Roma.
Foto: EFE

Uma série de terremotos que atingiu a região central da Itália na manhã desta quarta-feira (18) foi sentida em Roma, capital do país.

O primeiro tremor, de magnitude 5,1 na escala Richter, foi registrado às 10h25 locais (7h25 de Brasília) e sacudiu as regiões de Lácio, Abruzzos e Marcas. 

Segundo o Instituto de Geofísica e Vulcanologia italiano (INGV, sigla em italiano) o epicentro foi detectado entre as localidades de Montereale, Capitignano, Campotosto, na província de L'Aquila, na região de Abruzzos, e Amatrice, na província de Rieti, no Lácio. O terremoto aconteceu a uma profundidade de nove quilômetros, acrescentou o INGV.

De acordo com testemunhas, o segundo terremoto, ocorrido às 11h14 locais (8h14 de Brasília), com magnitude de 5,4 graus, gerou pânico nas pessoas e balançou móveis dentro das casas. Algumas escolas de Roma foram evacuadas. Em outras, os professores levaram os alunos para o pátio ou os colocaram debaixo das carteiras. A cidade também suspendeu a circulação do metrô.

Logo depois, outro terremoto de 5,3 graus também foi registrado no país.

Imagem mostra o local do terremoto na região central da Itália.
Imagem mostra o local do terremoto na região central da Itália.
Foto: EFE

Histórico

A província de L'Aquila sofreu um terremoto devastador em 6 de abril de 2006, no qual morreram 308 pessoas.

A região deste novo terremoto está próxima de onde aconteceu o devastador terremoto do 24 de agosto do ano passado, que causou 299 mortos e destruiu populações inteiras, como Amatrice, Accumoli e Arquata.

Também foram registrados ali outros dois fortes tremores em 30 de outubro de 2016, na cidade de Norcia, que não produziram vítimas, mas muitos danos materiais.

*Com informações da agência Ansa

EFE   
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