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Trump exige desculpas de Harvard e bloqueia bilhões em recursos federais

Governo americano considera que protestos contra a guerra da Faixa de Gaza foram 'antissemitas'

15 abr 2025 - 18h33
(atualizado em 17/4/2025 às 15h13)
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Resumo
O governo dos EUA, liderado por Trump, criticou a Universidade de Harvard, exigindo desculpas por 'antissemitismo no campus' após protestos pró-Palestina e congelou US$ 2,2 bi de recursos, gerando disputa sobre liberdade acadêmica.
Presidente dos EUA congelou recursos de uma série de universidades de prestígio
Presidente dos EUA congelou recursos de uma série de universidades de prestígio
Foto: Seu Crédito Digital

Trump exige que Harvard peça desculpas por episódios de antissemitismo após protestos pró-Palestina em universidades dos EUA. 

A Casa Branca afirmou nesta terça-feira, 15, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quer que a Universidade de Harvard peça desculpas por episódios de "antissemitismo" registrados no campus.

A cobrança veio após uma série de protestos pró-Palestina e contra a guerra na Faixa de Gaza realizados em instituições de ensino americanas ao longo de 2024, manifestações estas que o governo classifica como movidas por "intolerância contra judeus".

Posicionamento de Donald Trump

Ao ser questionada sobre o posicionamento do governo, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarou:

"O presidente foi claro: ela deve seguir a lei federal. Ele também quer ver um pedido de desculpas de Harvard, que deve se retratar pelo antissemitismo flagrante que ocorreu no campus contra estudantes judeus americanos.”

A declaração oficial ocorreu um dia depois do congelamento de mais de US$ 2,2 bilhões em recursos destinados à universidade. O corte ocorre em um contexto de batalha contra universidades prestigiadas dos EUA

Como Harvard se manifestou sobre o episódio?

Harvard se recusou a cumprir uma lista de exigências feitas pelo governo, que inclui o fim de programas de inclusão e equidade. O presidente de Harvard, Alan Garber, respondeu que as medidas violam os princípios constitucionais e os limites legais de atuação do governo.

“Nenhum governo - independentemente do partido que estiver no poder - deve ditar o que universidades privadas podem ensinar, quem pode admitir ou contratar, e quais áreas de estudo e pesquisa podem seguir”, escreveu.

Garber acrescentou que a resposta da universidade será dada internamente.

“Esses objetivos não serão alcançados por meio de imposições de poder, desvinculadas da lei, para controlar o ensino e a aprendizagem em Harvard e ditar como operamos. A tarefa de enfrentar nossas falhas, cumprir nossos compromissos e incorporar nossos valores cabe a nós, enquanto comunidade.”

Professores de Harvard entraram com uma ação judicial, acusando o governo de atentar contra a liberdade acadêmica e de expressão.

A medida coloca Harvard ao lado de outras instituições da Ivy League, como a Universidade da Pensilvânia, Brown e Princeton, que também tiveram financiamentos federais suspensos após recusarem imposições semelhantes.

Ameaças de Trump

Com isso, Trump também ameaçou em sua rede social Truth Social: “Talvez Harvard devesse perder seu status de isenção de impostos e ser tributada como uma entidade política se continuar promovendo essa 'doença' de cunho político, ideológico e inspirada/apoiadora do terrorismo”.

Fonte: Redação Terra
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