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Putin diz que não quer guerra, mas se a Europa quiser e começar, a Rússia está pronta

Vladimir Putin assegurou que não deseja uma guerra com a Europa, mas está "pronto" caso os europeus "assim o queiram e iniciem"

2 dez 2025 - 13h39
(atualizado às 13h56)
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Resumo
Putin afirmou que não busca guerra com a Europa, mas que a Rússia está pronta caso haja iniciativa europeia, acusando os europeus de apoiar a guerra e se afastarem das negociações de paz lideradas pelos EUA.
Caso Vladimir Putin aceite participar da reunião pela paz, a Suíça afirma que irá conceder imunidade ao presidente russo. (Foto ilustrativa de 15 de agosto de 2025).
Caso Vladimir Putin aceite participar da reunião pela paz, a Suíça afirma que irá conceder imunidade ao presidente russo. (Foto ilustrativa de 15 de agosto de 2025).
Foto: © Alexey Nikolsky / Reuters / RFI

"Não temos a intenção de entrar em guerra contra a Europa, mas, se a Europa quiser e começar, estamos prontos desde já", declarou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a jornalistas, acusando os europeus de querer "impedir" os esforços dos EUA para pôr fim à guerra na Ucrânia.

"Os europeus estão irritados por terem sido afastados das negociações, mas (…) foram eles próprios que se afastaram, foi iniciativa deles", prosseguiu o presidente russo. "Eles não têm um programa de paz, estão do lado da guerra", acrescentou, à margem de um fórum econômico.

Ele apelou aos líderes europeus para que renunciem à "ilusão" de poder infligir uma "derrota estratégica à Rússia" e voltem à realidade, com base na situação no terreno.

Vladimir Putin deve se reunir nesta terça-feira, 2, no fim da tarde, no Kremlin, com o emissário americano Steve Witkoff e o genro de Donald Trump, Jared Kushner, para discutir o plano de Washington destinado a pôr fim à guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Esse plano, apresentado por Washington há duas semanas, está sendo negociado paralelamente com os ucranianos.

Putin afirmou também nesta terça-feira que a Rússia "ampliará sua gama de ataques contra os navios que entrarem nos portos ucranianos", após os ataques de Kiev a dois petroleiros ligados a Moscou nas águas territoriais turcas no Mar Negro.

"Consideraremos medidas de retaliação contra os navios dos países que ajudam a Ucrânia", declarou Putin, acrescentando que "a medida mais radical consistiria em cortar a Ucrânia do mar".

Com AFP

RFI A RFI é uma rádio francesa e agência de notícias que transmite para o mundo todo em francês e em outros 15 idiomas.
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