Padre é acusado de pagar R$ 1,4 milhão para esconder relacionamento com ex-stripper
Relacionamento começou quando Heather Jones, hoje com 33, tinha 17 anos
Padre do Alabama é acusado de pagar R$ 1,4 milhão para ocultar relação com ex-stripper que começou quando ela tinha 17 anos; o caso inclui acusações de manipulação e abuso de poder.
Um padre do Alabama, nos Estados Unidos, está sendo investigado sob a acusação de ter pagado milhares de dólares para uma stripper não expor um relacionamento entre eles. O caso teria começado quando a moça tinha 17 anos.
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra
Heather Jones, hoje com 33 anos, enviou uma declaração formal por escrito ao jornal The Guardian com as alegações contra Robert Sullivan, de 61. Com registros bancários, a cópia de um acordo legal e e-mails, ela afirmou que o líder religioso teria comprado seu silêncio.
Os dois teriam se conhecido quando ela trabalhava em um "estabelecimento para adultos" nos arredores de Birmingham. De acordo com a moça, o padre era um cliente regular e costumava dar gorjetas.
Até que certo dia ele lhe entregou um número de telefone e se ofereceu para “mudar a vida dela”. O padre, então, inicialmente se apresentou como médico e propôs apoio financeiro em troca de companhia privada.
Os encontros incluíam jantares, restaurantes, compras e quartos de hotéis em cidades do Alabama. Ele também a presenteou com um telefone, o qual usava para fazer os contatos.
Mais tarde, Heather descobriu que Sullivan era padre, e não médico. A descoberta foi definida como “perturbadora” e ela passou a sofrer de depressão, instabilidade emocional e vício, com o religioso se oferecendo para arcar com os custos do tratamento.
Ainda segundo a mulher, o padre e um advogado fizeram com que ela assinasse um acordo de confidencialidade no valor de US$ 273 mil (R$ 1,4 milhão, na cotação atual).
Ao jornal, a mulher explicou que resolveu fazer a denúncia devido ao padre ter continuado trabalhando com famílias e crianças na comunidade da igreja em que trabalhava. Isso a deixou com medo de que "outros possam ser vulneráveis ao mesmo tipo de manipulação e exploração".
Ela, inclusive, permitiu que seu nome fosse divulgado com a esperança de que isso aumentasse a credibilidade das denúncias. O porta-voz da diocese de Birmingham, Donald Carson, afirmou que a possível má conduta estava sendo investigada. O padre, por sua vez, alegou que está afastado das funções por uma "licença pessoal”.