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Estado na Austrália vota lei mais rígida contra armas e discurso de ódio após ataque em Bondi

23 dez 2025 - 11h51
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O Estado mais populoso da Austrália deverá aprovar leis mais rígidas sobre armas, proibir a exibição de símbolos terroristas e restringir protestos em uma sessão extraordinária após o massacre de Bondi, enquanto as autoridades intensificam sua resposta ao ‌ataque antissemita.

Quinze pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas no tiroteio em massa durante uma celebração judaica de Hanukkah em Bondi, ‌no dia 14 de dezembro, um ataque chocante que provocou apelos por leis de controle de armas mais rigorosas e ações mais enérgicas contra o antissemitismo.

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, afirmou nesta terça-feira que seu governo abordará o discurso de ódio e o controle de armas, trabalhando com os Estados em novas leis.

Espera-se que o projeto de lei de emenda à legislação ‍antiterrorismo e outras propostas sejam aprovadas pela câmara alta do parlamento de Nova Gales do Sul nesta terça-feira.

O governo trabalhista de centro-esquerda do Estado propôs limitar a maioria das licenças individuais de armamentos de fogo a quatro armas, permitindo que os agricultores possuam até dez.

A polícia informou que um dos supostos atiradores de Bondi, Sajid Akram, ‌de 50 anos, morto a tiros por policiais no local, possuía seis armas de ‌fogo. Seu filho, Naveed, de 24 anos, que foi transferido do hospital para a prisão na segunda-feira, enfrenta 59 acusações, incluindo homicídio e terrorismo.

COMBATE AO DISCURSO DE ÓDIO

Uma sala de oração muçulmana, anteriormente ligada por um tribunal a um clérigo que fez declarações intimidatórias contra judeus australianos, foi fechada na segunda-feira pelas autoridades locais, uma medida descrita pelo primeiro-ministro de Nova Gales do Sul, Chris Minns, como um "passo importante" para a comunidade.

Minns afirmou que as autoridades "precisam tomar medidas decisivas, seja por meio de leis de planejamento urbano ou discursos de ódio, para enviar uma mensagem àqueles que têm a intenção de incitar o ódio no coração das pessoas ou espalhar o racismo em nossa comunidade, de que eles serão punidos com todo o rigor da lei".

O Conselho de Canterbury Bankstown afirmou nesta terça-feira que emitiu uma ordem de "cessação de uso" para fechar uma "sala de oração ilegal" administrada pelo clérigo Wissam Haddad, após a vigilância do Centro Al Madina Dawah ter demonstrado que o local estava sendo usado em violação das leis de planejamento urbano.

Um funcionário do centro disse à Reuters por telefone que Haddad não estava mais envolvido na gestão do centro.

O centro Al Madina Dawah afirmou em um comunicado nas redes sociais em 15 de dezembro que o envolvimento de Haddad se limitava a convites ocasionais, incluindo ‌a realização de palestras e, às vezes, sermões de sexta-feira.

Uma fonte próxima a Haddad, que preferiu não ser identificada, também disse à Reuters que o pregador não estava mais envolvido na administração do centro.

Haddad nega qualquer envolvimento ou conhecimento do que aconteceu em Bondi, acrescentou a fonte.

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