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Mundo

Esboço do G20 deve focar no combate às mudanças climáticas

Rascunho do documento foi divulgado pela agência Bloomberg

28 out 2021 - 15h44
(atualizado às 17h05)
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O G20, bloco que reúne os 20 países mais industrializados, está esboçando um comunicado no qual se comprometerá em combater o protecionismo e as mudanças climáticas, noticiou a agência Bloomberg nesta quinta-feira (28).

Esboço do G20 deve focar no combate às mudanças climáticas
Esboço do G20 deve focar no combate às mudanças climáticas
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Os líderes das 20 maiores economias do mundo se reúnem no próximo fim de semana em Roma para o primeiro encontro presencial desde o início da pandemia de Covid-19, com uma agenda focada na emergência sanitária, recuperação econômica e mudanças climáticas.

Segundo a Bloomberg, o rascunho do documento final ressalta que o G20 está empenhado em "combater o protecionismo e fortalecer o sistema multilateral de comércio, tendo a OMC" como centro.

No entanto, o foco central da reunião na capital italiana será o clima. O encontro acontece na véspera do início da COP26, que começará na segunda-feira (1º) em Glasgow, Escócia, e que pretende adotar decisões históricas para deter o aumento da temperatura do planeta.

No esboço, segundo a agência, o grupo enfatiza que a luta pelo clima "é um desafio existencial" e todos estão dispostos a "reduzir substancialmente as emissões de metano, em pôr fim ao financiamento público internacional para a nova produção de energia de carvão até 2021 e mobilizar financiamento público mundial para apoiar o desenvolvimento de energia verde inclusiva".

Além disso, os países do G20 deixam claro que "continuam comprometidos com o acordo climático de Paris e ressaltam "a importância fundamental" de atingir a meta zero de emissões".

As nações do grupo são responsáveis por 80% das emissões de gases do efeito estufa em nível global, e vários deles resistem a reduzir suas emissões.

Por fim, o texto de 11 páginas menciona a importância da prevenção dos fluxos migratórios irregulares e do combate ao tráfico de pessoas. "Uma migração segura, ordenada e regular", diz o rascunho.

Ansa - Brasil   
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