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Erro de dosagem abre caminho para aprovação de vacina contra Covid-19 de AstraZeneca e Oxford

23 nov 2020 - 14h20
(atualizado às 16h28)
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Um golpe de sorte de um erro de dosagem abrirá caminho para a AstraZeneca e a Universidade de Oxford solicitarem uma aprovação regulatória para sua vacina contra Covid-19.

09/09/2020
REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
09/09/2020 REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
Foto: Reuters

A AstraZeneca disse nesta segunda-feira que a vacina pode ter cerca de 90% de eficácia, quando administrada em meia dose, seguida por uma dose completa um mês depois, citando dados de testes em estágio final no Reino Unido e no Brasil.

"A razão de termos tido uma meia dose foi a serendipidade", disse Mene Pangalos, chefe de pesquisa e desenvolvimento não-oncológico da AstraZeneca, à Reuters.

Um grupo maior que havia recebido duas doses completas, tal como planejado, demonstrou um índice de eficácia de 62%, o que levou a uma eficácia geral de 70% nos dois padrões de dosagem.

Por volta da época em que a Astra estava iniciando sua parceria com Oxford, no final de abril, pesquisadores universitários estavam administrando doses a participantes de testes no Reino Unido.

Logo eles perceberam que efeitos colaterais esperados, como fadiga, dores de cabeça ou nos braços, estavam mais brandos do que o esperado, disse ele.

"Então voltamos e verificamos... e descobrimos que eles haviam subestimado a dose da vacina pela metade", explicou Pangalos.

Ele acrescentou que a empresa decidiu continuar com a meia dose e administrar a vacina de reforço de uma dose total no momento programado.

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