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Atirador que matou Kirk escreveu frases em balas de rifle: 'Hey Fascist'; família entregou jovem

Tyler Robinson, de 22 anos, confessou o crime a um familiar, que o entregou às autoridades

12 set 2025 - 11h52
(atualizado às 14h30)
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Resumo
Atirador de 22 anos, Tyler Robinson, foi identificado como o responsável pelo assassinato do ativista de direita Charlie Kirk em evento nos EUA; preso após ser entregue pela família, deixou mensagens antifascistas nas balas.
Tyler Robinson, de 22 anos, foi preso pelo assassinato de Charlie Kirk
Tyler Robinson, de 22 anos, foi preso pelo assassinato de Charlie Kirk
Foto: FBI

A identidade do atirador que matou o ativista de extrema direita Charlie Kirk foi divulgada nesta sexta-feira, 12, em uma coletiva de imprensa, pelo governador de Utah, Spencer Cox, e representantes do FBI e da polícia local. O assassino é Tyler Robinson, de 22 anos, que foi preso na noite de quinta, 11, após ser entregue às autoridades por um membro de sua família. 

Segundo Cox, foram encontradas no local do crime balas não disparadas do rifle de Robinson. Nelas, havia dizeres curiosos, como: "Hey Fascist! Catch", algo como "Pega essa, fascista", em tradução livre. O governador comparou a frase a quando se arremessa uma bola na direção de alguém.

Outra cápsula dizia 'Bella Ciao', em referência ao hino italiano da resistência antifascista. Já outra trazia a frase: "Se você estiver lendo isso, você é gay". 

Ainda de acordo com o governador, o parente de Robinson relembrou que, dias antes do assassinato, o jovem se sentou à mesa de jantar e contou que Charlie Kirk iria para um evento na Universidade de Utah Valley (UVU) no dia 10 de setembro. Na ocasião, ele defendeu o motivo de não gostar do ativista. "O membro da família também disse que ele estava cheio de ódio e que espalhava ódio", afirmou Cox. 

Veja momento em que Charlie Kirk foi assassinado:

O parente também relatou que nos últimos anos Robinson havia se tornado "mais político". A polícia ainda teria descoberto, com a ajuda de um colega de quarto do jovem, mensagens enviadas por Robinson no Discord com indicativos de que ele teria cometido o crime. 

Ao final da coletiva, o governador Spencer Cox chegou a se emocionar, chamando Charlie Kirk de amigo e relembrando histórias contadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o ativista.

Na mesma entrevista, o diretor do FBI, Kash Patel, comemorou a celeridade com que o caso foi resolvido. Ele traçou uma linha do tempo entre o atentado, as divulgações de imagens do suspeito para a população e, por fim, a sua captura.

FBI divulga novas imagens de suspeito de ter atirado em Charlie Kirk:

Quem era Charlie Kirk?

O ativista da extrema-direita norte-americano Charlie Kirk, de 31 anos, foi baleado no pescoço enquanto participava de um evento na quarta-feira, 10, na Universidade de Utah Valley (UVU), nos Estados Unidos. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Kirk começou a carreira jovem e se tornou uma das vozes mais ativas do conservadorismo no país. Em 2012, quando tinha 18 anos, fundou a organização estudantil Turning Point USA (TPUSA), que visa disseminar ideais conservadores em faculdades, na qual atuava como CEO.

Nas redes sociais, seu principal canal de interação com o público, ele compartilhava vídeos debatendo com alunos sobre temas como identidade transgênero, mudanças climáticas, fé e valores familiares. Segundo ele, não havia distinção entre religião e política. 

Segundo informações da BBC, atualmente a TPUSA possui filiais em mais de 850 faculdades, além de ter registrado uma receita de US$ 92,4 milhões em 2023. Grande parte vinha de doações.

Em 2020, Kirk escreveu o livro The Maga Doctrine, que seguia a linha conservadora e foi um best-seller nos EUA. No ano passado, ele teve uma presença ativa nas eleições que garantiram a vitória de Trump. Segundo o presidente, o ativista ajudou a aumentar seus votos com o público mais jovem. 

Trump concederá maior honraria americana a Charlie Kirk:

Durante uma aparição na Geórgia, no mesmo período, ele afirmou que os democratas "defendem tudo o que Deus odeia" e que a escolha entre Trump e Kamala Harris era "uma batalha espiritual".

Após sua morte, Trump anunciou que irá conceder a Medalha da Liberdade a Kirk, considerada a maior honraria do governo norte-americano. 

Fonte: Redação Terra
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