Terremoto de 7,7 graus de magnitude atinge Indonésia
Um forte terremoto de magnitude 7,7 atingiu a ilha indonésia de Sumatra, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos nesta terça-feira. Um alerta de tsunami local chegou a ser emitido para o local, mas foi cancelado, segundo o Centro de Alertas para Tsunamis no Pacífico.
O epicentro do tremor, a 46 km de profundidade, foi situado 205 km a noroeste de Sibolga, na costa noroeste de Sumatra, segundo o serviço geológico dos Estados Unidos (USGS). Já o serviço sismológico da Indonésia informou que o terremoto foi de 7,2 graus de magnitude, com epicentro situado 60 km a sudeste de Sinabang. O abalo ocorreu às 05h15 local de quarta-feira (19h15 Brasília de terça).
Foram registrados ao menos três tremores secundários na Indonésia, causando pânico em diversas cidades. Funcionários em Sinabang e na capital Jacarta informaram que até o momento não há relatos de vítimas ou danos materiais importantes.
O serviço de energia elétrica foi suspenso em Acehnese, capital da província de Banda Aceh, mas os telefones celulares operavam normalmente. "Nosso pessoal não relatou qualquer dano significativo em Sinabang", disse o chefe local da polícia, Dedi Junaidi.
Segundo o correspondente da AFP em Banda Aceh, "as pessoas entraram em pânico e abandonaram suas casas" durante o tremor, que durou cerca de um minuto. "Vi muita gente que mora perto do mar fugindo de motocicleta" com medo de tsunami.
A Indonésia se localiza no "Círculo de Fogo" do Pacífico, onde o encontro de placas tectônicas causa erupções vulcânicas e atividade sísmica. Um grande tsunami atingiu a Indonésia e outros países no Oceano Índico em 2004, matando cerca de 220 mil pessoas, a maior parte delas na província de Aceh, no norte de Sumatra.
Na Tailândia, o tsunami de 2004 matou 5.400 pessoas e levou à criação de um eficiente sistema de alerta no país. Em setembro de 2009, um terremoto de 7,6 graus atingiu a parte oeste de Sumatra e matou aproximadamente mil pessoas, segundo estimativas oficiais.
Com informações da AFP.