PUBLICIDADE

Mundo

Após polêmica, 8 mil bilhetes de trens são cancelados na Itália

Medida ocorre depois do governo restringir viagens devido à Covid

2 ago 2020 - 10h37
(atualizado às 11h34)
Compartilhar
Exibir comentários

As empresas Trenitalia e Italo anunciaram que pelo menos oito trens de alta velocidade interromperam a operação neste domingo (2), na Itália, e cerca de 8 mil bilhetes adquiridos antecipadamente foram cancelados.

Medida ocorre depois do governo restringir viagens devido à Covid
Medida ocorre depois do governo restringir viagens devido à Covid
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A medida foi tomada depois que o Ministério da Saúde da Itália determinou que as regras de distanciamento social nos meios de transportes precisam ser mantidas para evitar a propagação do novo coronavírus.

Na última sexta-feira (31), as empresas haviam retomado as viagens de trens de alta velocidade com 100% de capacidade, vendendo passagens para preencher todos os assentos.

No entanto, a Trenitalia informou, em comunicado, que o distanciamento e o limite de 50% permanecem confirmados em todas as regiões e municípios.

"Por ordem do ministro da Saúde, a Trenitalia suspendeu a aplicação das medidas anteriormente implementadas de acordo com as disposições do decreto do primeiro-ministro de 14 de julho que permitia a isenção do distanciamento social a bordo de trens de alta velocidade e trens de média e longa distância em condições específicas", diz o texto.

A empresa ainda explicou que as medidas aplicadas até agora a bordo do trem, incluindo a medição de temperatura antes do passageiro embarcar "nas estações onde o Frecciarossa e Frecciargento param", continuam.

A Italo, por sua vez, divulgou que foi forçada a cancelar oito partidas de trens pela manhã, além de vários bilhetes, atingindo cerca de 8 mil passageiros.

Apesar disso, a companhia disse que todas "as medidas já foram tomadas para reembolsar os passageiros no menor tempo possível" e ressaltou estar trabalhando para "minimizar qualquer inconveniente pelos próximos dias".

Ansa - Brasil   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade