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América Latina

Opositor venezuelano Manuel Rosales é liberto após mais de um ano preso

31 dez 2016 - 14h17
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As autoridades venezuelanas concederam neste sábado a liberdade ao ex-candidato presidencial venezuelano Manuel Rosales, preso desde 15 de outubro de 2015 por suposto enriquecimento ilícito enquanto foi governador do estado de Zulia.

"Informo ao povo da Venezuela que fui posto em liberdade junto a outros presos políticos", anunciou Rosales através da rede social Twitter.

Eveling Trejo, esposa de Rosales e prefeita do município de Maracaibo, em Zulia, também comemorou na rede social após o marido ser solto: "foi feita a justiça divina".

Além disso, a parlamentar venezuelana Delsa Solórzano, integrante do partido opositor fundado por Rosales, Um Novo Tempo (UNT), informou sobre a libertação de "vários presos políticos".

"Nixon Leal, Ángel Contreras, Yeimi Varela, Gerado Carrero, Scarli Duarte, Leocenis García e Manuel Rosales", informou.

A libertação de Rosales e dessas outras seis pessoas foi vista como um ato de "justiça" pelo primeiro vice-presidente do parlamento venezuelano e militante do UNT, Enrique Márquez, que publicou no Twitter que "a luta continua" pela liberdade dos presos políticos.

"Avalio positivamente a liberdade de Manuel Rosales, ratificando sua inocência. A luta continua para a liberdade de todos os presos políticos", expressou.

Rosales, de 64 anos, chegou ao país em 15 de outubro de 2015, depois de seis anos de autoexílio pelo qual optou devido a uma ordem de apreensão ao ser acusado por corrupção pela Justiça em 2009, três anos após perder as eleições presidenciais para Hugo Chávez.

O opositor foi detido nesse mesmo dia, logo após descer do avião no qual chegou ao país vindo da ilha de Aruba.

Nesse momento, Rosales garantiu não ter estabelecido pactos com o chavismo e, segundo seu partido, o político não chegava ao país com a intenção de ocupar um posto de liderança na oposição.

Rosales, após ser liberto, disse que seguirá "na luta pela libertação de todos os presos políticos e pelo retorno dos exilados".

EFE   
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