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América Latina

Lula celebra exclusão de Cuba de lista de terrorismo dos EUA

Lula disse que não há nenhuma razão para manter o embargo econômico a Cuba "porque não existe nenhum povo mais honesto que o cubano"

15 abr 2015 - 01h23
(atualizado às 08h36)
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<p>Lula comemorou a retirada de Cuba da lista americana de patrocinadores do terrorismo</p>
Lula comemorou a retirada de Cuba da lista americana de patrocinadores do terrorismo
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula / Divulgação

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou nesta quarta-feira a decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de retirar Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo e pediu ao líder americano o fim do embargo econômico à ilha.

"Tomara que o presidente Obama, ao terminar seu mandato, tenha presenteado o povo cubano com o reconhecimento histórico de que Cuba é um país livre e soberano que pode tomar suas próprias decisões", afirmou Lula durante o congresso nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

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Ao lado do ator americano e ativista sindical Danny Glover, que também participou do evento da CUT, Lula disse que não há nenhuma razão para manter o embargo econômico a Cuba "porque não existe nenhum povo mais honesto que o cubano".

<p>Presidente de Cuba, Raul Castro, juntamente com o seu hom&oacute;logo norte-americano, Barack Obama, antes da abertura da C&uacute;pula das Am&eacute;ricas na Cidade do Panam&aacute;</p>
Presidente de Cuba, Raul Castro, juntamente com o seu homólogo norte-americano, Barack Obama, antes da abertura da Cúpula das Américas na Cidade do Panamá
Foto: Peru Presidency / Reuters

O presidente americano sinalizou ontem ao Congresso sua intenção de retirar Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo, na qual o país está desde 1982 - ao lado de Síria, Irã e Sudão - e representa a imposição de sanções.

A decisão ocorreu três dias depois da histórica reunião entre Obama e o presidente cubano, Raúl Castro, durante a VI Cúpula das Américas, realizada no Panamá.

O Congresso dos EUA tem agora 45 dias para estudar a decisão de Obama e, caso não concorde com a medida, pode apresentar um projeto de lei para revogar a medida presidencial.

Acaba cúpula marcada por reunião histórica de Obama e Castro:

Obama e Raul Castro falam de relações de Cuba e EUA:

EFE   
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