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América Latina

Chavismo ganhou 72% das prefeituras e oposição 22% em eleições na Venezuela

13 dez 2013 - 21h05
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O chavismo e seus aliados conquistaram 72,24% das prefeituras do país nas eleições municipais realizadas no domingo na Venezuela, enquanto a oposição e suas alianças conquistaram 22,39%, informou nesta sexta-feira o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

A reitora do CNE, Sandra Oblitas, uma das cinco do órgão, informou que o governista Partido Socialista Unido (PSUV) e outras forças aliadas ganharam 242 das 335 prefeituras em jogo com mais de 5,2 milhões de votos.

Já a Mesa de Unidade Democrática (MUD) e seus aliados levaram 75 municípios com 4,4 milhões de votos, e outras forças que concorreram de maneira independente ficaram com 18 prefeituras.

Oblitas defendeu a transparência do processo eleitoral das críticas de alguns setores da oposição, ao afirmar que os resultados foram divulgados com rapidez e que só em 0,06% das 39.427 máquinas de votação foi necessário utilizar o voto manual por falhas em funcionamento.

Os venezuelanos votaram no domingo para escolher prefeitos e conselhos municipais com uma participação de 58,9% dos eleitores.

O chavismo cantou vitória citando a maior quantidade de votos e de prefeituras em nível nacional, e que chamou a oposição a reconhecer o fracasso de sua estratégia para elevar as eleições à categoria de plebiscito do governo de Nicolás Maduro.

Segundo analistas, os controvertidas medidas econômicas para atacar a escalada de preços, que incluíram a intervenção em cadeias de eletrodomésticos com militares, surtiram efeito no eleitorado e conseguiram atenuar os efeitos de uma inflação que roça os 50% ao ano.

Apesar dos números globais, a oposição também encontrou motivos para celebrar por conseguir importantes conquistas ao arrebatar municípios como Valência (cidade), Maturín, Barquisimeto e Barinas e mantendo a prefeitura metropolitana de Caracas e Maracaibo, a segunda cidade mais importante do país.

Após serem divulgados os resultados, o líder da oposição Henrique Capriles destacou que as eleições retrataram um "um país dividido" e sem dono.

EFE   
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