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África

Transição no Egito prevê breve período interino seguido de eleições gerais

3 jul 2013 - 15h28
(atualizado às 18h44)
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<p>O general Abdel Fatah al-Sisi faz an&uacute;ncio &agrave; na&ccedil;&atilde;o eg&iacute;pcia em rede nacional de televis&atilde;o: deposi&ccedil;&atilde;o de Mursi e per&iacute;odo interino de transi&ccedil;&atilde;o com convoca&ccedil;&atilde;o de novas elei&ccedil;&otilde;es</p>
O general Abdel Fatah al-Sisi faz anúncio à nação egípcia em rede nacional de televisão: deposição de Mursi e período interino de transição com convocação de novas eleições
Foto: AFP

As Forças Armadas do Egito anunciaram nesta quarta-feira a deposição do presidente eleito Mohamed Mursi pouco mais de um ano depois de sua vitória nas urnas na primeira eleição democrática da história do país. Mursi terá de deixar o poder no Cairo, que passará a um breve período interino no qual diversas medidas serão tomadas, anunciou em discurso televisionado à nação o chefe do Exército, o general Abdel Fatah al-Sisi, ao lado de líderes políticos, do xeque da instituição islâmica de Al-Azhar, Ahmed Tayyip, e do papa copta, Teodoro II.

O governo interino será chefiado pelo líder da Alta Corte Constitucional do Egito, posto atualmente por Adly Mansour. Neste período, Mansour irá suspender a Constituição egípcia provisoriamente e convocará eleições presidenciais para "em breve".

O líder interino terá poderes de presidente - inclusive o de emitir decretos - e ficará no comando do país até que um novo mandatário seja eleito democraticamente. Mansour trabalhará com Um governo "tecnocrata e capaz" será formado para trabalhar com o chefe da Corte, e um comitê auxiliará na revisão da nova constituição. Eleições parlamentares também serão organizadas de acordo com os princípios da Lei Constitucional Suprema.

O governo interino, completaram as Forças Armadas, trabalhará para assegurar e garantir a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa. Todas as medidas necessárias serão tomadas, acrescentam, para "dar poder aos jovens" de modo que possam participar dos processos de tomada de decisão vindouros. O Exército ainda apela para que o povo egípcio em sua totalidade afaste-se da violência e mantenha uma conduta pacífica, alertando que os militares agirão "com firmeza" contra qualquer ato que desvie a nação "da paz e da sua responsabilidade histórica e patriótica".

A íntegra das medidas anunciadas pelo Exército egípcio estão disponíveis na Al Jazeera.

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Fonte: Terra
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