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África

Reino Unido oferece à Nigéria 50 milhões de euros para combate ao Boko Haram

14 mai 2016 - 13h17
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O Reino Unido oferecerá à Nigéria uma ajuda de mais de 50 milhões de euros para combater o grupo terrorista islâmico Boko Haram, anunciou neste sábado o ministro das Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, durante a II Cúpula sobre Segurança Regional, que acontece na capital nigeriana, Abuja.

O presidente francês, François Hollande, e altos representantes da União Europeia (UE) e Estados Unidos (EUA) participam também da reunião, que centra sua atenção na ameaça do grupo terrorista.

"Nosso apoio inclui a formação de quase mil militares nigerianos, que serão desdobrados no nordeste da Nigéria em operações contra a insurgência", declarou Hammond, em referência à parte do país africano mais afetada pela atividade de Boko Haram.

A assistência britânica se prolongará durante os próximos quatro anos, explicou o ministro das Relações Exteriores.

Por sua vez, Hollande destacou os progressos da Nigéria e seus vizinhos e aliados Camarões, Níger e Chade na luta contra o Boko Haram, embora precisou que os terroristas não estão em absoluto derrotados.

Em entrevista coletiva junto ao presidente nigeriano e anfitrião, Muhammadu Buhari, Hollande manifestou a vontade da França de seguir apoiando a força Multinacional formada pelos citados países da zona, em cujo território também atuam os terroristas.

Em reunião bilateral, Hollande e Buhari trataram também sobre as relações entre os dois países. Hollande chegou à Nigéria procedente da República Centro-Africana (RC), onde anunciou ontem o final da missão militar francesa de estabilização no país.

Hollande presidiu em maio de 2014 em Paris a I Cúpula sobre Segurança nesta região de África Ocidental, onde a França tem vários interesses e influência histórica.

Os presidentes de Camarões, Níger, Chade e Benin também participaram da cúpula de hoje em Abuja.

A ofensiva conjunta da Nigéria e dos países vizinhos pôs contra as cordas nos últimos meses Boko Haram, que no entanto segue batendo com atentados suicidas contra civis em lugares públicos considerados pelos analistas como objetivos fáceis.

EFE   
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