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África

Egito dissolve o braço político da Irmandade Muçulmana

O Partido Liberdade e Justiça foi declarado uma organização terrorista após a queda do ex-presidente Mohamed Mursi

9 ago 2014 - 11h09
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Ativistas são presos no Egito e respondem por exploração ilegal de protesto e de agredir um policial durante uma manifestação em frente ao Conselho Shura em novembro passado
Ativistas são presos no Egito e respondem por exploração ilegal de protesto e de agredir um policial durante uma manifestação em frente ao Conselho Shura em novembro passado
Foto: MOHAMED EL-SHAHED / AFP

A justiça administrativa egípcia dissolveu neste sábado o Partido Liberdade e Justiça, braço político da Irmandade Muçulmana, declarada organização terrorista em 2013, depois que o exército derrubou o presidente islamita Mohamed Mursi.

Até a queda de Mursi, o Liberdade e Justiça ganhou todas as eleições desde sua criação em 2011, depois da mobilização popular que obrigou Hosni Mubarak a abandonar a presidência depois de três décadas no poder.

A Corte Administrativa Suprema dissolveu o partido "porque violou a lei que rege o funcionamento dos partidos políticos", indica a decisão judicial.

Segundo a imprensa governamental, trata-se de uma decisão inapelável.

A repressão contra os manifestantes islamitas que reclamavam a volta de Mursi depois de sua queda em julho de 2013 deixou mais de 1.400 mortos.

Mais de 15 mil membros ou simpatizantes da Irmandade Muçulmana foram presos.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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