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Michelle visita Bolsonaro na Polícia Federal em Brasília

A visita de Michelle Bolsonaro foi autorizada pelo STF. A determinação judicial restringe o acesso ao ex-presidente apenas a advogados legalmente constituídos e a pessoas previamente autorizadas

23 nov 2025 - 16h57
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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro compareceu à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, durante a tarde deste domingo (23), para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Bolsonaro está sob prisão preventiva desde a manhã de sábado (22), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Michelle e Jair Bolsonaro
Michelle e Jair Bolsonaro
Foto: Beto Barata/PL / Perfil Brasil

A decisão judicial que determinou a prisão citou o apontamento de risco de fuga, a violação da tornozeleira eletrônica e a tentativa de utilizar uma aglomeração de apoiadores — mobilizada publicamente por um de seus filhos — para dificultar a fiscalização das medidas cautelares anteriormente impostas.

A visita de Michelle Bolsonaro foi autorizada pelo STF. A determinação judicial restringe o acesso ao ex-presidente apenas a advogados legalmente constituídos e a pessoas previamente autorizadas. A ordem judicial também estabelece que o detido deve ter acesso a atendimento médico em período integral. A ex-primeira-dama não estava presente em sua residência no momento em que a prisão foi executada.

O ex-presidente permanece detido em uma sala especial na sede da PF. O local possui uma área aproximada de 12 m² e dispõe de comodidades como cama, banheiro, televisão e sistema de ar-condicionado. Bolsonaro deve permanecer nestas instalações até que haja uma decisão definitiva sobre o local onde deverá cumprir a pena de 27 anos e 3 meses pela condenação por tentativa de golpe de Estado, cujo trânsito em julgado está previsto para ocorrer na próxima semana.

Mais cedo, neste domingo, durante a audiência de custódia, Bolsonaro abordou a questão da tentativa de manipulação da tornozeleira eletrônica. O ex-presidente alegou que a ação foi resultado de um "surto" provocado por medicamentos e negou qualquer intenção de evasão.

Em resposta aos questionamentos, Bolsonaro afirmou ter tido uma "certa paranoia" associada aos medicamentos que estava consumindo, especificamente a pregabalina e a sertralina, utilizados em tratamentos psiquiátricos, particularmente em casos de ansiedade e depressão.

O ex-presidente também relatou possuir um padrão de sono fragmentado. Diante disso, ele admitiu ter utilizado um ferro de soldar para tentar mexer no dispositivo, alegando ter conhecimento em operação de soldagem. A manipulação do equipamento teria ocorrido por volta da meia-noite, mas o ex-presidente informou ter "caído na razão" e interrompido o uso da ferramenta, comunicando-se com os agentes.

Bolsonaro declarou que esta foi a primeira vez que experimentou um episódio de tal natureza e que um dos fármacos havia sido introduzido em sua rotina quatro dias antes dos acontecimentos que levaram à sua detenção. Ele reiterou a inexistência de qualquer plano de fuga.

Perfil Brasil
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