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Mario Frias diz que historiador negro precisa de "bom banho"

Secretário especial de Cultura usou termo racista para se referir a Jones Manoel

15 jul 2021 - 15h09
(atualizado às 15h12)
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Mario Frias, secretário especial de Cultura, utilizou uma fala racista para comentar a publicação do historiador Jones Manoel sobre o estado de saúde de Jair Bolsonaro no Twitter nesta quinta-feira. Crítico declarado de Jair Bolsonaro, o historiador afirmou que "já tinha comprado fogos" ao compartilhar uma notícia sobre a internação do presidente em São Paulo.

Mário Frias usou fala racista para criticar post contra Jair Bolsonaro
Mário Frias usou fala racista para criticar post contra Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução do Instagram de Mário Frias / Estadão Conteúdo

A postagem do militante do PCB (Partido Comunista Brasileiro) foi rebatida por um assessor da presidência que perguntou quem era o historiador que tem mais de 130 mil seguidores no Twitter e 165 mil inscritos em seu canal no Youtube.

"Realmente eu não sei. Mas se eu soubesse diria que ele precisa de um bom banho", escreveu Frias em resposta a Tercio Arnaud Tomaz.

Jones utilizou seu próprio perfil no Twitter para comentar a declaração racista do secretário de Cultura. "Olha o ex-ator frustrado e atual fascista cometendo um crime de racismo diário", afirmou. "Tive que ouvir que eu tava errado por falar pro 'cês' que seu povo me lembra Hitler, carregam tradições escravocratas e não aguentam ver um preto líder", completou citando o rapper Djonga.

Na sequência, Frias bloqueou jornalistas e personalidades que criticaram a sua atitude, e ainda retuitou uma mensagem de Sérgio Camargo, presidente da Fundação Cultural Palmares.

"Se alguém disser algo do cabelo black power dele, o mundo vem abaixo. Mas tudo bem ele desejar a morte de Jair Bolsonaro. Entendem por que digo que a cor da pele não importa, assim como cabelo? O sujeito é preto, porém um lixo como ser humano. Não tem caráter nem decência moral", dizia o texto de Camargo.

Fonte: Redação Terra
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