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Mãe acusada de matar filha a facadas responderá por homicídio qualificado

Kauana do Nascimento, de 31 anos, é acusada de matar a filha em retaliação ao pai da criança; atualmente, ela está presa na Penitenciária Feminina de Guaíba

5 set 2024 - 10h52
(atualizado às 10h55)
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A Justiça aceitou a denúncia contra Kauana do Nascimento, 31 anos, acusada de matar a filha, Anna Pilar Cabrera, de sete anos, com facadas. O juiz Flávio Curvello Martins de Souza, da Vara do Júri de Novo Hamburgo, decidiu nesta quarta-feira (4) que a mulher responderá por homicídio qualificado. Segundo o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o crime ocorreu em 9 de agosto e teria sido motivado por vingança contra o pai da criança.

O promotor de Justiça Robson Barreira apresentou a denúncia, apontando que Kauana desferiu nove golpes de faca na filha. O crime foi qualificado por quatro agravantes: motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e ser praticado contra uma menor de 14 anos. Segundo o MPRS, a motivação estaria ligada ao fato de a mãe acreditar que o pai da menina estava em outro relacionamento e negligenciando a família. A relação de coabitação entre vítima e acusada também foi citada como fator agravante para a pena futura.

O crime

Anna Pilar foi encontrada morta no condomínio onde morava com a mãe, na área central de Novo Hamburgo. Kauana, que estava ensanguentada e abraçada ao corpo da filha, alegou que a menina havia caído da escada, mas vizinhos chamaram o socorro após perceberem a gravidade da situação. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou que a criança já estava sem vida.

A causa da morte foi descrita como "choque hemorrágico por hemorragia torácica massiva consecutiva a múltiplos ferimentos de arma branca", de acordo com o MPRS. Kauana foi presa em flagrante e apresentava um leve ferimento no peito, sem risco à sua vida. Atualmente, ela está detida na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba.

Defesa

A Defensoria Pública, que representa Kauana do Nascimento, declarou que, devido ao processo estar em segredo de justiça, só se manifestará nos autos.

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