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Para candidatos, decisão do TSE deixa tudo mais claro

Presidenciáveis alegam que incerteza sobre candidatura confundia eleitor; Lula é o primeiro colocado nas pesquisas

1 set 2018 - 13h41
(atualizado às 16h00)
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A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de rejeitar o registro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi vista por candidatos ao Palácio do Planalto como uma deliberação que dará mais clareza à disputa.

Preso e condenado na Lava Jato, Lula lidera as pesquisas de intenção de voto - no mais recente levantamento do Ibope/Estado/TV Globo, alcançou 37%. O ex-presidente deverá ser substituído pelo candidato a vice na chapa, Fernando Haddad.

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
02/04/2018
REUTERS/Ricardo Moraes
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva 02/04/2018 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

No Ceará, o candidato tucano, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que o julgamento "clareou (o cenário), vamos saber agora quem é o candidato". Seguindo o mesmo tom, o ex-presidente do Banco Central de Lula, Henrique Meirelles (MDB), afirmou que acaba agora "essa confusão de alguém que se lança candidato, mas não é candidato e o candidato a vice é que é o candidato", em referência ao vice petista, Fernando Haddad.

Outros dois candidatos, ambos ex-auxiliares de Lula, comentaram a decisão. Marina Silva (Rede) disse, em nota, que o "processo eleitoral poderá prosseguir de acordo com os ritos legais" e voltou a defender o fim do foro privilegiado.

Candidata da Rede à Presidência, Marina Silva 29/08/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Candidata da Rede à Presidência, Marina Silva 29/08/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

Ciro Gomes, do PDT, afirmou que a decisão "infelizmente já era prevista". "Compreendo a dor e o momento difícil por que passa o PT, mas entendo que a decisão neste momento tornará a campanha mais clara para os eleitores, evitando o trauma e a perplexidade de uma substituição na véspera da eleição".

Candidatos criticam ministros do TSE

Ministros do TSE foram alvo de declarações de candidatos contrários à decisão. De um lado, o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, disse que o voto do relator, Luís Roberto Barroso, contra Lula é "escandaloso". No Twitter, afirmou que o julgamento representa "mais um capítulo da desmoralização do Judiciário".

O candidato à Presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos, participa do primeiro debate entre os presidenciáveis das eleições de 2018, promovido pela Rede Bandeirantes de Televisão, em São Paulo, na noite desta quinta-feira, 09.
O candidato à Presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos, participa do primeiro debate entre os presidenciáveis das eleições de 2018, promovido pela Rede Bandeirantes de Televisão, em São Paulo, na noite desta quinta-feira, 09.
Foto: Nilton Fukuda / Estadão Conteúdo

De outro lado, Alvaro Dias (Pode) comemorou a decisão, mas atacou o ministro Edson Fachin, único voto favorável a Lula. "Literalmente, pisou na bola, como se diz popularmente, sujou sua biografia".

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Estadão
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