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Novo ciclo solar pode influenciar na temperatura da terra

Centro de Pesquisa referência nos estudos sobre atividades solares registra novo ciclo solar

8 mai 2018 - 11h48
(atualizado em 14/5/2018 às 10h43)
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O Centro de Rádio Astronomia e Astrofísica Mackenzie (CRAAM) da Universidade Presbiteriana Mackenzie registrou a primeira região ativa do novo ciclo solar. A aparição desta nova região demonstra definitivamente que o ciclo solar número 25 já começou. Tal afirmação resulta do fato das polaridades magnéticas desta nova região seguirem a lei de Hale.

De acordo com o doutor em física e pesquisador de radioastronomia e explosões solares da Universidade Presbiteriana Mackenzie Jean Pierre Raulin o acompanhamento deste novo ciclo será importante para os estudos das relações Sol/Terra. De acordo com os pesquisadores do CRAAM, o último ciclo solar 24 foi menos intenso do que o ciclo 23, e as projeções para esse novo ciclo são ainda mais drásticas. Inclusive, algumas simulações mostraram que durante este novo ciclo poderíamos estar entrando num período prolongado de baixa atividade solar. Algo aparecido já aconteceu no fim do século 17, e na ocasião, o período de baixa atividade solar foi também chamado de pequena "Era de Gelo". Na época, durante este período de aproximadamente 80 anos houve claras implicações e efeitos no clima da Terra.

O trabalho de monitoramento e análise das atividades solares é uma colaboração entre o CRAAM, o Observatório Astronômico Felix Aguilar (OAFA) da Universidade Nacional de San Juan (UNSJ) e o Instituto de Astronomia y Física del Espacio (IAFE) permitiu observar esta nova região na linha H-alpha assim como em 30 THz, como mostra a Figura abaixo. É uma observação inédita.

Sobre CRAAM

O CRAAM originou-se em 1960, como Grupo de Rádio Astronomia Mackenzie - GRAM da então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Mackenzie, incorporando as atividades experimentais de um grupo de estudantes de física, engenharia, técnicos, e aficionados da Associação de Amadores de Astronomia, São Paulo, iniciadas desde 1958. Suas atividades em pesquisas e pós-graduação foram pioneiras no Brasil, nas áreas de rádiociências, incluindo radioastronomia, física solar, relações solares-terrestres, física da ionosfera, astrofísica, instrumentação radiocientífica e ciências espaciais.

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