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Dinamarca expressa choque após Trump cancelar visitar por comentários sobre Groenlândia

21 ago 2019 - 10h51
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Líderes dinamarqueses expressaram choque e descrença nesta quarta-feira com o cancelamento de uma visita de Estado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao país, depois de sua primeira-ministra rechaçar o interesse norte-americano em comprar a Groenlândia.

Presidente dos EUA, Donald Trump, fala com jornalistas ao deixar Nova Jersey rumo a Washington
18/08/2019 REUTERS/Jonathan Ernst
Presidente dos EUA, Donald Trump, fala com jornalistas ao deixar Nova Jersey rumo a Washington 18/08/2019 REUTERS/Jonathan Ernst
Foto: Reuters

A princípio, a oferta de Trump causou incredulidade e humor nos políticos da Dinamarca, aliada dos EUA na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), e o ex-premiê Lars Lokke Rasmussen disse: "Deve ser uma piada do Primeiro de Abril".

Mas o humor se transformou em choque quando Trump cancelou a visita de 2 e 3 de setembro pelo fato de a premiê dinamarquesa, Mette Frederiksen, ter classificado a proposta de compra da Groenlândia, um território dinamarquês autônomo, de "absurda".

"Caos total com @realDonaldTrump e o cancelamento da visita de Estado à Dinamarca. Foi de grande oportunidade para um diálogo fortalecido entre aliados a crise diplomática", tuitou o ex-ministro das Relações Exteriores, Kristian Jensen, membro do opositor Partido Liberal.

"Todos deveriam saber que a Groenlândia não está à venda", disse Jensen a respeito da maior ilha do mundo, que tem uma riqueza mineral considerável e a presença dos militares dos EUA na base aérea de Thule, conforme um tratado bilateral de 1951.

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