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Política

Temer defende sua agenda de reformas a empresários noruegueses

22 jun 2017 - 12h26
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O presidente Michel Temer defendeu nesta quinta-feira em Oslo a agenda de reformas de seu governo para favorecer os investimentos estrangeiros, em um encontro com empresários no início da sua visita à Noruega.

Temer, que tinha chegado horas antes ao país nórdico procedente da Rússia, e o ministro de Relações Exteriores norueguês, Boerge Brende, abriram um seminário na sede da Associação de Armadores Noruegueses (Norwegian Shipowners Association), com a presença de empresários dos dois países.

"Estamos fazendo uma agenda de reformas que faz muitos anos que não se via no Brasil", disse Temer em seu discurso, que também foi transmitida pelo site do Palácio do Planalto.

Temer mencionou a emenda constitucional para estabelecer um teto para os gastos públicos e melhorar o ambiente empresarial como duas das conquistas de seu Executivo, bem como a atualização da legislação trabalhista, rejeitada pelos sindicatos e que ainda deve ser aprovada pelo Senado.

O governo brasileiro renovou o marco regulador nas áreas de petróleo e gás, um dos interesses principais para a Noruega, o oitavo maior investidor estrangeiro no Brasil, por isso Temer encorajou as empresas nórdicas a participarem das próximas licitações.

"Investir no Brasil é ganhar", afirmou Temer, que assegurou que suas reformas possibilitaram controlar a inflação e que a economia voltará a crescer após dois anos de recessão.

No último dia da sua visita à Noruega, Temer se reunirá amanhã com a primeira-ministra Erna Solberg e com o presidente do parlamento Olemic Thommessen, e também será recebido em uma audiência pelo rei Harald V no Palácio Real.

Na agenda do presidente em Oslo a política ambiental terá um papel relevante, já que a Noruega é o principal contribuinte ao fundo brasileiro para financiar projetos de proteção da Amazônia.

O ministro do Clima da Noruega, Vidar Helgesen, enviou recentemente uma carta às autoridades brasileiras pedindo uma mudança na política ambiental para manter o financiamento de seu país.

EFE   
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