PUBLICIDADE

Política

Alcolumbre: Governo deve decidir líder do Senado em breve

Presidente do Senado afirmou que líder do governo na Casa deve ser definido até a próxima semana

15 fev 2019 - 13h05
(atualizado às 13h12)
Compartilhar
Exibir comentários

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse nesta sexta-feira, 15, que o nome do novo líder do governo na Casa deve ser definido na próxima semana. O senador esteve reunido com o presidente Jair Bolsonaro por cerca de uma hora no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.

"(Bolsonaro) Está avaliando vários nomes. Não perguntei (quais). Deve definir semana que vem", disse. O senador afirmou a jornalistas que destacou a Bolsonaro a importância de o governo definir com rapidez um líder, uma vez que o Congresso está em atividade e que as comissões da Casa já estão instaladas.

O presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), ao chegar ao Congresso Nacional, em Brasília, no início da semana
O presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), ao chegar ao Congresso Nacional, em Brasília, no início da semana
Foto: Dida Sampaio / Estadão Conteúdo

Questionado por jornalistas sobre a possibilidade de o senador Fernando Bezerra (MDB-PE) ser escolhido, Alcolumbre rebateu: "O senador Fernando Bezerra está sendo cogitado há algum período, assim como o senador Izalci (PSDB-DF), o próprio senador Roberto Rocha (PSDB-MA). Acho que isso é uma decisão do governo, que é quem tem que decidir isso aí".

Davi Alcolumbre também comentou que Bolsonaro voltará a despachar do Palácio do Planalto já na segunda-feira, dia 18.

Investigação

O presidente do Senado voltou a dizer que o corregedor, senador Roberto Rocha, "está tendo total liberdade de investigar e de apurar" a suposta fraude na votação da presidência da Casa, no dia 2, quando Alcolumbre foi eleito. "Logo mais vamos ter as informações da Corregedoria", disse.

O jornal O Estado de S. Paulo mostrou esta semana que a corregedoria do Senado pediu a ajuda do ministro da Justiça, Sergio Moro, para descobrir se houve fraude na eleição. Na ocasião, foram encontradas 82 cédulas na urna de votação, um a mais do que o número de senadores na Casa. Seis parlamentares estão sob suspeita.

Veja também:

Eurasia no Broadcast: Caso Bebianno não impacta de forma significativa agenda econômica:
Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade