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Polícia

RJ: Mais 2 são presos por integrarem quadrilha de abortos

29 out 2014 - 22h50
(atualizado às 23h08)
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A Polícia Civil prendeu na madrugada de quarta-feira mais um médico integrante da quadrilha de abortos que atua no Rio. Guilherme Estrela Aranha, chefe do núcleo da Tijuca, estava foragido da Justiça. Ele foi detido no momento em que deixava uma clínica médica em São Gonçalo, na região metropolitana. Além do médico, os agentes da Corregedoria Interna da Polícia Civil (Coinpol) e da Coordenadoria de Informação e Inteligência Policiais (Cinpol) prenderam, também, o policial civil Agostinho Rodrigues da Silva Neto, na noite de terça-feira.

<p>Operação Herodes, deflagrada em setembro, já prendeu médicos e policiais</p>
Operação Herodes, deflagrada em setembro, já prendeu médicos e policiais
Foto: Marcus Vinícius / Terra

Segundo a polícia, todos os passos do médico, envolvido com a máfia do aborto e considerada a maior do Brasil, foram seguidos e resultou na sua captura. O médico foi levado à 73ª Delegacia de Polícia, em São Gonçalo, onde o cumprimento do seu mandado de prisão foi lavrado. Os policiais chegaram ao local da clínica onde Guilherme atuava após informações do Disque-Denúncia.

Já o policial civil Agostinho Rodrigues foi apresentado na sede da Divisão Antissequestro (DAS), onde foi cumprido o mandado de prisão, expedido com base no inquérito policial que deu origem à Operação Herodes.

Desde o início da operação, a quadrilha vem sendo desfeita com a prisão de médicos e pessoas que fazem parte de grupos da máfia de abortos no Estado, inclusive policiais. No final de setembro e durante o mês de outubro, a Polícia Civil efetuou as prisões de Sheila Cristina Silva Teixeira, de 37 anos, suspeita de ter participado do aborto que resultou na morte de Elizângela Barbosa. A mãe dela, Lígia Maria Silva, é suspeita de comandar um esquema de abortos clandestinos em Niterói.

No dia 14 de outubro, a Polícia Civil desarticulou sete organizações criminosas envolvidas com a prática ilegal de abortos na cidade. Uma delas, lucrava até R$ 300 mil por mês. Na ocasião, o delegado Felipe Bittencourt, da Corregedoria da Polícia Civil, disse que os grupos eram independentes, mas a colaboração entre eles evitava a competição. Com mais essas duas prisões, sobe para 61 o número de pessoas presas na Operação Herodes.

Agência Brasil Agência Brasil
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