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Polícia

Rio: PMs que impediram atirador em escola serão promovidos

11 abr 2011 - 18h37
(atualizado às 18h42)
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Considerado um herói pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), o terceiro sargento Márcio Alexandre Alves será promovido a segundo sargento. O policial evitou que o atirador Wellington Menezes de Oliveira fizesse mais vítimas na escola Tasso da Silveira ao atingi-lo com um tiro na última quinta-feira. O ex-aluno então se suicidou após deixar 12 estudantes mortos. O outro policial que participou da ação, o cabo Ednei Feliciano da Silva, vai ser promovido a terceiro sargento.

Centenas de moradores do bairro de Realengo fizeram um "abraço da paz" em homenagem às crianças mortas
Centenas de moradores do bairro de Realengo fizeram um "abraço da paz" em homenagem às crianças mortas
Foto: Reinaldo Marques / Terra

Veja como foi o ataque aos alunos em Realengo

Saiba quem são as vítimas do atirador da escola no Rio

O sargento voltou, nesta segunda-feira, à escola Tasso da Silveira a convite do deputado federal Mendonça Prado (DEM-SE), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados.

Pouco mais de 24 horas após o massacre, a estudante Jady Ramos, 12 anos, encontrou o sargento e o cabo. "Vocês são os meus heróis", disse a aluna. A emoção tomou conta do policial, que ficou com lágrimas nos olhos. "É uma mistura de sentimentos. Tristeza pelas vítimas fatais e alegria por saber que salvei o futuro dessa criança", afirmou o PM. "Dizem que homem não chora, mas sou humano e não resisti", disse.

Atentado

Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e se suicidou logo após o atentado. Segundo a polícia, o atirador portava duas armas e utilizava dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas.

Wellington entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta, Wellington não deu razões para o ataque - apenas pediu perdão de Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo.

Fonte: O Dia
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