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Polícia

Dupla procurada em operação na Rocinha se entrega à polícia no Rio

14 jul 2013 - 18h09
(atualizado às 18h16)
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Polícia apresenta parte dos presos em operação na favela da Rocinha
Polícia apresenta parte dos presos em operação na favela da Rocinha
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Dois suspeitos de associação ao tráfico se apresentaram espontaneamente à polícia na madrugada deste domingo, na favela da Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro. A Justiça havia expedido mandado de prisão contra a dupla, que era procurada durante grande operação montada pela Polícia Civil fluminense na comunidade ao longo de todo o dia de sábado. Com as detenções, subiu para 30 o número de presos na operação - outros três adolescentes foram apreendidos.

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Entre os presos, 22 foram em cumprimento de mandados de prisão e oito foram detidos em flagrante. O objetivo da operação era cumprir 58 mandados de prisão na favela, contra suspeitos de integrar a facção do traficante Antônio Bomfim Lopes, o Nem, que, mesmo preso há quase dois anos, ainda controlaria o comércio de drogas na Rocinha.

Entre os presos estão dois integrantes da quadrilha que invadiu o Hotel Intercontinental em agosto de 2010, Vinicius Gomes da Silva, o Titica, e Vitor Gomes Eloi, o Treinador. Nove envolvidos no crime de 2010 foram libertados por uma liminar em abril deste ano.

A investigação foi feita com base em escutas telefônicas, imagens de 104 câmeras de segurança da UPP e monitoramento das redes sociais dos traficantes. Segundo o delegado adjunto da 15ª DP, Rochester Marreiros, foi necessário fazer um levantamento georreferencial da favela para encontrar pontos de tráfico que não eram conhecidos pela polícia antes.

"Contamos com informações dos policiais da UPP que nos ajudaram a identificar becos e ruas que não constavam sequer no Google. Fizemos um mapa à mão e levamos para o Instituto Pereira Passos (que faz perícias), que nos deu um mapa completo", disse o policial.

Segundo a polícia, ainda há uma quadrilha de tráfico de drogas razoavelmente bem organizada na comunidade, que conta com mais de 80 mil habitantes. O bando é comandado por Antônio Rodrigues Bonfim Lopes, o Nem, que foi preso pouco antes da pacificação. Ele passa ordens para coordenadores. A polícia detectou cerca de 100 bocas de fumo que movimentam aproximadamente R$ 60 mil por mês.

Fonte: Terra
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